terça-feira, 9 de dezembro de 2008

.Pena de Morte... Porquê?

Os seguintes vídeos são dedicados à pena de morte, ofensa directa ao direito humano mais básico, o direito à vida. O pior é quando são os governos a tirá-la, recusando-se a ouvir outras opiniões e a ver a verdade do mundo.

"Olho por olho e todo o mundo será cego" Mahatma Ghandi



































Por favor, tirem 5 segundos da vossa vida para pensar neste tema.
Por favor, tirem 10 segundos da vossa vida para reflectir sobre o mundo e os homens.
Por favor, tirem 20 segundos da vossa vida para lutar convosco mesmos, interiormente, e escolham a opção que vos parece mais acertada, não vista pelo cérebro, mas sim pelo coração.
Por favor, tirem 40 segundos da vossa vida e dediquem-nos a todos os inocentes que ao longo de toda a história morreram por uma "causa maior", mesmo que esta causa seja inadmissível ou simplesmente estúpida.
Perderam 1 minuto e 15 segundos...por favor percam 2 minutos e 15 segundos e doem 1 minuto a todos aqueles que morreram injustamente nas mãos de líderes assassinos, a todos aqueles que perderam familiares injustamente condenados à morte e que apenas puderam contar com aqueles que no fundo do coração acreditavam neles, a todos aqueles inocentes que todos os dias são assassinados nas ruas ou na mercearia por criminosos que, na sua maioria, continuam em liberdade...por todos aqueles que morreram em suas próprias casas, nas mãos do governo e das suas batalhas, nas mãos no governo e do seu dinheiro, nas mãos do governo e da sua "supremacia territorial"...por favor dêem a todos eles 1 minuto da vossa vida, pois eles nunca poderão voltar a dar 1 minuto da sua vida a todos aqueles que amam nem a si mesmos.

.Gulbenkian, 10 de Outubro

Gulbenkian, 10 de Outubro: debate sobre a pena de morte numa "assembleia das nações unidas" animada por 10 equipas de 10 escolas da Zona da Grande Lisboa. O Projecto Humano esteve lá:




domingo, 7 de dezembro de 2008

.Discriminação da Mulher no Trabalho

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. Artigo I, da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Muitas são as pessoas, que por inúmeros factores são discriminadas no seu local de trabalho. Infelizmente, a teoria de que todas as pessoas nascem iguais em dignidade e direitos não é posta em prática. As mulheres continuam a ser o maior alvo deste tipo de discriminação.
Hoje em dia, há mulheres que ainda se deixam influenciar por ideologias antiquadas e machistas que defendem que “o lugar da mulher é em casa a tomar conta dos filhos e a trabalhar para o bem estar da casa e da família”.
No entanto, há outras que são tremendamente discriminadas a nível profissional. São diariamente humilhadas no seu local de trabalho. São vítimas de assédio sexual; vêm o seu pedido de emprego negado por terem filhos, ou simplesmente por serem mulheres; têm um salário mais baixo em relação a outrém do sexo masculino que exerça exactamente as mesmas funções, nas mesmas condições. A lista continua...

Factos que comprovam a discriminação sexual a nível profissional:
  • Na maior parte dos países em desenvolvimento, as mulheres não ocupam cargos directivos.
  • Existem hoje 60 milhões de trabalhadoras rurais que recebem em média três quartas partes do salário pago aos homens pelo mesmo trabalho.
  • Na América Latina, segundo dados da ONU, as mulheres com 13 anos de estudo ou mais ganham 38% menos que os homens com a mesma qualificação; e ainda, as mulheres analfabetas ganham 45% menos que os homens nas mesmas condições.
  • Na Alemanha, o desemprego das mulheres oscila entre os 20 e os 25 por cento.
  • Na Bélgica, o subsídio de desemprego das mulheres depende da situação do «chefe de família» - o homem.
  • Na Roménia, entre 60 a 70 por cento das mulheres estão no desemprego. Neste país verifica-se que as mulheres, independentemente da sua qualificação académica, suprem as suas necessidades como vendedoras em lojas ou na rua.
  • Em Portugal, a diferença salarial entre sexos situa-se nos 22,6%.

Como é que é possível que em pleno século XXI ainda tenhamos que viver com problemas de discriminação sexual? Ficaremos indiferentes? Onde está a noção de Igualdade? De Justiça? De Fraternidade?


Caso exemplificativo da discriminação da mulher no trabalho:

(Notícia publicada no Jornal Porto Net, no dia 3 de Maio de 2008)
Mulheres têm mais estudos, mas são mais discriminadas no trabalho. O JPN ouviu um exemplo das dificuldades de conciliar emprego e maternidade.

Hoje é proprietária de duas lojas da empresa que um dia a discriminou. Sofia, nome fictício, recorda que foi seleccionada entre "mil e tal pessoas que eles entrevistaram". Um dia de alegria, que se desvaneceu duas semanas depois, quando soube que estava grávida.
O facto de ter engravidado, como tanto desejava, obrigou-a a permanecer no desemprego. "Já não queriam", diz Sofia. "Deram-me a escolher entre o emprego e o bebé, e eu optei pelo bebé", reforça.
Sofia fala com indignação do momento de "desânimo" que atravessou. Acabou por sofrer um aborto espontâneo. Foi então que entrou novamente em contacto com a empresa, que a admitiu prontamente.

Photobucket

(A discriminação sexual é a mais verificada, nos dias de hoje, logo a seguir à discriminação racial)


(Vídeo alusivo às diferentes formas de discriminação no trabalho)


(Vídeo que remete para a reflexão da discriminação à escala global)

.Agnés Varda na Padre Alberto Neto: depois do convite, o aperitivo




O sucesso de Glaneurs et la Glaneuse, de Agnés Varda, é sobejamente conhecido. Mesmo depois de ter sido difundido pelo Canal +, em horário nobre, o filme foi visto por 43000 pessoas em apenas nove semanas. Críticas entusiastas, filas de espera, cópias suplementares, exibição em diversos festivais, debates em catadupa, projecção em pequenas cidades de província, onde grande parte do filme se desenrola, são apenas alguns indicadores do sucesso que surpreendeu tudo e todos, realizadora incluída : “E foi assim que passou um dia na ilha de Aix, outro na ilha de Yeu, nas aldeias de Vendée, de Gironde ou do Maciço Central. Tudo isso ao mesmo tempo que as grandes cidades esperavam pela sua cópia. Tem piada...”.
O caso não mereceria a nossa atenção se não se tratasse de um trabalho realizado num formato habitualmente condenado à ruminância intelectualizante de uma minoria mais ou menos especializada, o documentário. À primeira vista, Glaneurs et la Glaneuse não reúne, de facto, nenhum dos ingredientes geralmente associados aos sucessos de bilheteira. Não se trata de uma narrativa circular, com ou sem final feliz, dispensa as estrelas e os efeitos especiais que arrastam multidões, não se propõe alienar o público ávido de uma vida ausente, numa palavra, não recorre a artifícios fáceis ou qualquer outra estratégia populista. Pelo contrário, é a realidade, tal qual ela se apresenta a quem se dispuser a parar e a olhá-la, bem com as verdadeiras pessoas, e apenas essas, que aí devem ser procuradas. Tudo isto de acordo com uma paixão que a realizadora confessa sem qualquer hesitação: “ O cinema do real faz-me sempre pensar numa expressão que utilizo quando digo «gosto de filmar pessoas verdadeiras». Não é para falar mal dos actores nem para minimizar a importância dos estúdios, mas nada me excita tanto como filmar a realidade.”
Talvez seja esse o motivo do sucesso deste documentário. O facto de nos podermos ver retratados, sem make-up, a nu, de repente transformados em personagens de um filme cujo cenário, embora nem sempre reparemos nele, se confunde com as ruas, os campos, enfim, os espaços que conhecemos de todos os dias. Numa palavra, porque é o real, a vida presente, e não outra, que a autora nos convida a visitar. Mais de perto, no entanto, verificamos que uma simples vontade súbita de real, ainda que sabiamente estimulada pela câmara de Agnés varda, não chega para explicar a popularidade de que falamos. E isto por duas razões.
Em primeiro lugar, porque embora sejamos nós quem se passeia nas telas, é na condição de sans toit ni loi, título de um outro trabalho seu realizado em 1983, que isso quase sempre acontece. Com efeito, são os sem-abrigo, os desempregados, os clandestinos, numa palavra, os marginalizados, ainda que encarados como legítimos herdeiros de uma actividade nobre e ancestral, a respiga, quem mais prende a atenção da autora. Em segundo lugar, porque não podemos deixar de olhar para esses que depenicam os restos das bancas dos mercados e os caixotes de lixo que pontilham as cidades, tudo isto ao som de rap, música das franjas por excelência, como uma consequência imediata da sociedade tecnológica e de consumo excessivo que paulatinamente fomos construindo. Numa palavra, como uma invenção do homem contemporâneo, que simultaneamente se inundou de saber e de todos os dejectos que inevitavelmente daí derivam. De um modo geral, porque não é de todo agradável observar o resultado a que chegámos: uma sociedade que não sabe lidar com os desperdícios que produz.
O real com que a realizadora nos confronta, ainda que de uma forma quase poética não é, de facto, um real agradável de se ver. Ainda que por vezes filmado em locais bucólicos e de algum requinte, como acontece com as casas de alguns entrevistados e os museus por onde vai passando, não é da realidade que todos gostaríamos de poder ver que se trata. Mas daquela que, precisamente porque estamos imersos neles, se decompõe em desperdícios, restos indesejáveis e outros dejectos que assim se vão acumulando. O mesmo é dizer, apenas uma determinada visão do real, apenas uma interpretação, a visão heterológica da autora, por si só já motivo de interesse e com que agora nos surpreende : “ É isso, a relação com o real, o olhar duplo, a capacidade de o ver como real e de o ver como outra coisa. (...) É mesmo isso que eu desejo: encurralar a realidade até que se torne imaginária, retomar o imaginário e servir-me da realidade. »
Como Dali, em O rosto paranóico, que tinha recuperado uma foto de uma aldeia africana, com uma pequena casa que pousa sobre o chão como uma semi-esfera - as árvores e os nativos estão sentados de tal maneira que os podíamos ver como um nariz, uma boca, numa palavra, como um rosto escondido -, a realizadora mostra-nos a realidade tal como a vê. E o que ela vê, ao mesmo tempo que nos convida a seguir o seu olhar, não é de todo agradável : “Uma vez no horror. Sou uma besta. Pior, sou uma besta que eu não conheço». De facto, tudo funciona como se a realizadora nos pegasse pela mão, gesto simbolizado pelo modo demorado com que filma a sua, envelhecida, flácida, e nos levasse a ver o que também somos, mas que geralmente preferimos não ver. E que vemos? Toneladas de batatas que são desperdiçadas todos os anos só porque não atingem o tamanho requerido. Toneladas de maçãs destinadas a apodrecer. Contentores repletos de comida desperdiçada. Vinhas inteiras abandonadas por não estarmos na época em que supostamente a qualidade do vinho é garantida. Frigoríficos, fogões e toda a espécie de electrodomésticos que se amontoam pelas ruas. Enfim, a mesma realidade com que lidamos todos os dias, mas agora com um rosto novo, um nariz novo, uma boca nova, pelo menos para a maioria que não está devidamente preparada. Talvez seja esse o segredo do sucesso da autora.
Mas se a maioria não se apercebe da realidade delirante em que navega, outros há, eles próprios resultado directo da sociedade de consumo e desperdício excessivos, que insistem em contrariar a aparente inevitabilidade de nada poder fazer a partir dos restos produzidos. Falamos agora dos respigadores, os verdadeiros protagonistas da realidade traçada por Varda, cujas experiências e expressões várias se sucedem como num desfile ao longo de todo o filme. De facto, falar de Les Glaneurs e de uma extensa galeria de respigadores que, desde épocas mais remotas em que a actividade era vista com naturalidade, até hoje em que surgem novas e surpreendentes expressões da respiga, são uma e a mesma coisa. É assim, a partir de um célebre quadro de Millet –As Respigadoras-, que a realizadora nos vai apresentando, um a um, os herdeiros actuais daquelas que ali serenamente apanham os restos abandonados de trigo. É assim, sem grande trabalho de montagem, de câmara digital em riste, que Varda nos vai confrontando com os heróis do admirável mundo novo. Equipas inteiras dos restaurantes do coração que respigam para garantir a subsistência dos sem abrigo, por si só já um excesso; desempregados e imigrantes clandestinos que se banqueteiam nos caixotes de lixo; os ciganos; alguém que se propõe ensinar a cozinhar a partir das sobras; outros que produzem aguardente a partir de uvas excessivamente maduras e deixadas para trás; um pintor que cria a partir de objectos abandonados nas ruas; um pedreiro russo que constrói torres totémicas a partir de lixo e bonecas estragadas; Louis Pons, para quem a arte consiste em encontrar o equilíbrio no lixo que nos rodeia; os respigadores de ostras; os rastafarai que se recusam a ser incluídos numa qualquer ordem senão a da deriva; o voluntário que por razões éticas come há quinze anos do lixo e à noite ensina francês às comunidades desintegradas; um chinês cuja casa é inteiramente construída a partir de objectos que outros deixam para trás; uma sociedade que recupera frigoríficos das maneiras mais espantosas; uma creche onde se ensina a recuperar o lixo na produção de brinquedos; enfim, Varda, ela própria, que além de recuperar objectos ao longo das filmagens e os levar para casa, qual respigadora de imagens, constrói uma narrativa atípica - atípica porque surge como uma peça de jazz, a realizadora chega mesmo a abandonar a câmara ao sabor do acaso- a partir de situações e experiências que, uma vez isoladas, continuariam a escapar ao olhar desatento do discurso economicista: “É verdade que filmar, especialmente o documentário, é respigar. E isto porque aproveitas o que encontras; vergas-te; procuras; és curioso; tentas descobrir onde as coisas estão.”
O facto de Varda não se limitar a denunciar a panóplia de desperdícios que se vão acumulando e, sobretudo, o de insistir na ideia de que há quem reaproveite o aparentemente inaproveitável, indicam que é possível colocá-los ao serviço da produção e progresso social. É esse o sentido da sua insistência na ideia de criação múltipla a partir das franjas, das margens, daquilo que podemos considerar os dejectos e excrementos deixados pelos outros. O recurso ao discurso bíblico e judicial - a determinada altura podemos ver um juiz, em plena horta, explicando porque em determinadas zonas de França se pode, segundo a lei, respigar -, é também prova disso mesmo, a mesma tentativa de legitimar uma actividade que se recusa a aceitar a irredutibilidade do mundo dos restos. Por um lado, a assunção de uma dimensão que escapa à clarividência do cálculo e ao discurso economicista. Por outro, a ideia de que é possível conferir uma ordem, ainda que outra ordem, ao mundo desmedido dos restos. Tal como Louis Pons, um dos artistas entrevistados, cuja obsessão seria a de encontar uma ordem e um equilíbrio no lixo. Sugerindo, como Georges Bataille já tinha dito, duas coisas: que não haverá lugar para qualquer visão integral do sujeito se ignorarmos a dimensão que este não domina, aquela que escapa à sua vontade e à sua inteligência; além de que nenhuma economia resistirá, por muito forte que seja, veja-se a mais recente crise nos EUA, senão se atrever a olhar de frente, nos olhos, as sobras que vai inevitavelmente produzindo.

sábado, 6 de dezembro de 2008

.One Love

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

.Miriam Makeba

Miriam Makeba, também conhecida por Mama Afrika, foi uma grande cantora sul africana e uma incansável activista pelos Direitos Humanos. Morreu no passado dia 10 de Novembro, em Itália, após um ataque cardíaco durante aquele que seria o seu último concerto. Aqui fica a nossa homenagem.


.Material para o Documentário sobre a Pena de Morte

Como é sabido, uma das actividades previstas para este grande projecto que temos em mãos é a realização de um documentário sobre a pena de morte. A principal fonte deste documentário será o conjunto de imagens colhidas na sessão de 10 de Outubro, na Gulbenkian. Mas não só... iremos enriquecer o documentário com outras imagens/vídeos sobre o tema.

Como tal, eu e o meu colega Nuno Guedelha já começámos a recolher outros materias, que serão devidamente editados para fazer parte do documentário. Entrevistar pessoas alheias a este projecto, perguntando se concordam, ou não, com a execução da pena capital, é uma ideia:



(Entrevista à actriz Leonor Alcácer)



( Entrevista a Adriana Cunha)


Estas entrevistas são apenas um exemplo do que podemos vir a utilizar no nosso documentário. Se tiverem mais alguma ideia para que possamos enriquecê-lo, venham ao blog e postem os potenciais materiais.

sábado, 29 de novembro de 2008

.O projecto humano e a comemoração do 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem

O projecto humano associa-se, naturalmente, a todas as comemorações do 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem no próximo 10 de Dezembro. Muito particularmente à iniciatica da Biblioteca da Padre Alberto Neto, onde estaremos pelas 15.oo, com o propósito de apresentar o nosso blog e assim contribuir para uma causa de todos os dias. Entretanto, ficam alguns apontamentos históricos...

A NOÇÃO DE DIREITOS DO HOMEM

. Embora se possa defender que é na antiguidade clássica que se encontram os primeiros vestígios da noção de direitos do homem, como disso fazem prova os estoicos que defendiam a existência de uma sociedade universal dos homens racionais, o mais vulgar é entendê-los como conquista e criação da época moderna (séculos XVII e XVIII), com a implementação da sociedade individualista e consequente necessidade de limitar o poder do Estado. Para só em 1948, já no século XX, serem universalmente reconhecidos numa carta - a Declaração Universal dos Direitos do Homem - que compete à ONU, de modo diplomático ou não, fazer cumprir e respeitar.

A realidade mostra-nos, porém, que nem sempre é fácil pôr em prática aquilo que em teoria todos desejariam. Muitas vezes os interesses económicos, outras religiosos, falam mais alto, e valores como o direito à vida e à auto-determinação são simplesmente desprezados. Outras são os próprios direitos que, igualmente legítimos, entram em choque, se tornam incompatíveis e levam ao esquecimento de um deles. Como conciliar, por exemplo, o direito individual à propriedade com o direito ao bem-estar social geral, o direito à livre iniciativa empresarial e industrial com o direito à qualidade do ambiente e da vida das populações? Em qualquer dos casos a mesma ideia: não é fácil gerir, entenda-se fazer cumprir, os direitos que todos gostariam (será que gostariam mesmo todos?) de ver concretizados e generalizados.

AS TRÊS FASES NA HISTÓRIA DOS DIREITOS HUMANOS

. Fase filosófica : Desde a ideia de sociedade universal dos homens racionais defendida pelos estóicos na antiguidade clássica, aos filósofos dos séculos XVII e XVIII - o século das Luzes - , nomeadamente John Locke e Rousseau. Estes dois autores defendiam que no oposto da sociedade civil, do mundo das leis e da política, está o estado de natureza que, pelo menos para o último, corresponderia a um estado em que todos os homens são livres e iguais. Até alguém se lembrar de dizer "isto é meu!" e assim inaugurar o eterno conflito em torno do problema da propriedade.

A acrescentar aos avanços permitidos por aqueles filósofos temos ainda o precioso contributo de Immanuel Kant. O filósofo alemão escreveu alguns textos em que falava de um direito cosmopolita, uma espécie de direito político mundial que tornasse possível a reunião de todos os povos acima do direito de cada Estado. A Sociedade das nações, primeiro, e depois a própria Organização das Nações Unidas são, para lhe fazermos justiça, a concretização do sonho de Kant que, muito antes de 1948 - ano em que a Declaração Universal dos Direitos do Homem foi assinada - já prezava o direito, a dignidade humana e a paz entre os povos.

. Fase política : As ideias dos filósofos são acolhidas pelos legisladores e constitucionalistas de alguns Estados norte-americanos e europeus, em particular em França com a Revolução de 1789. Os princípios filosóficos passam assim à prática, mas apenas no âmbito de alguns Estados que os reconhecem. Hoje, por exemplo, as constituições da maior parte dos Estados têm um capítulo sobre os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, mesmo que o exercício e a satisfação desses direitos sejam efectivamente muitas vezes limitados.

. Fase da aceitação universal como princípio positivo que deve reger a ordem política e jurídica de todas as nações : Agora os direitos humanos são do homem, não enquanto cidadão deste ou daquele Estado, mas enquanto cidadão de um Estado que não tem fronteiras, uma vez que compreende toda a humanidade, a grande família humana, independentemente da raça, da cor, do sexo, da língua, da religião, da opinião política ou outra, da origem nacional ou social, da fortuna, do nascimento ou de qualquer situação (art. 2 da Declaração Universal dos Direitos do Homem).

A HISTÓRIA DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM

. A declaração que hoje conhecemos, a de 1948, saíamos então do pior dos conflitos bélicos até aí registados - a 2ª guerra mundial - não é, contudo, a primeira. A Declaração Inglesa de Direitos de 1689 - English Bill of Rights - e a ainda mais explícita Declaração de Direitos do Estado da Virgìnia de 1776 são, sem dúvida nenhuma, as suas legítimas precursoras : consistiam num conjunto de reivindicações dos cidadãos em face do monarca ou do Estado, com o objectivo de proteger os indivíduos da arbitrariedade do poder político e assim assegurar a sua liberdade de iniciativa, de expressão, de religião e de participação nas decisões políticas.

A referência fundamental para todas as constituições políticas modernas liberais e cujo espírito anima ainda as declarações de direitos humanos mais recentes é, contudo, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão da Revolução Francesa de 26 de Agosto de 1789, depois confirmada pela Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão da Constituição Francesa de 24 de Junho de 1793. Comum a estas duas versões o seguinte : a convicção de que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos humanos são as únicas causas das desgraças públicas e da corrupção dos governos.

.Eu, condenado à morte, escapei para contar

O médico palestiniano Ashraf al-Hajuj foi condenado à morte na Líbia, juntamente com cinco enfermeiras búlgaras, tendo a UE negociado com Tripoli a libertação do grupo no passado mês de Julho. O médico esteve em Lisboa a semana passada para deixar o seu testemunho numa conferência internacional contra a pena de morte. Esta é sua a história relatada a Sofia Branco.
Era Janeiro quando a ideia da morte passou a ocupar os meus dias. Sou médico e, portanto, prezo a vida acima de tudo. A morte não me é, naturalmente, algo estranho, mas é impossível descrever-vos como é difícil viver pensando nela a cada minuto. Saber que ela pode ser-me imposta a qualquer momento.
A minha pena começou em 1999 e durou oito anos e sete meses. Oito anos e sete meses durante os quais foram-me matando, todos os dias, aos poucos.
No corredor da morte, onde passei a maior parte desses oito anos e sete meses, sofri. Muito. Tanto que não há palavras que lhe possam ser fiéis. Eis alguns dos horrores por que passei: privação do sono e de alimento; tempos infinitos numa cela de dois por dois metros; total isolamento durante dez meses; agressões sexuais de vários tipos; torturas de toda a espécie, choques eléctricos incluídos; pressão psicológica. Fizeram-me o que quiseram. Ainda hoje tenho marcas, mordeduras de cães. Conheci pessoas que aguardavam há 15 anos no mesmo corredor. Não o desejo a ninguém.
Fui acusado, juntamente com cinco enfermeiras búlgaras, de infectar quatro centenas de crianças com HIV/sida, das quais cinco dezenas acabaram por morrer. Trabalhávamos no Hospital Pediátrico Al-Fath, em Benghazi, na Líbia. Eu era interno e só lá estava há dois meses, em rotação, quase por acaso. Elas tinham chegado há seis. Não nos conhecíamos antes. Ficámos ligados para sempre: torturam-nas à minha frente, nuas.
O regime líbio precisava de bodes expiatórios para a tragédia – o maior surto de HIV de sempre registado num hospital. As condições de higiene eram nulas, o equipamento médico muito deteriorado. O hospital nem para animais servia.
Vários especialistas acharam que esses, sim, deviam ser responsabilizados pela epidemia. Luc Montagnier, um dos cientistas que descobriu o vírus HIV, visitou o hospital e enviou um relatório no qual considerava que o elevado índice de hepatite B e C presente nas instalações apontava para falta de higiene, o que teria causado o surto. O relatório foi ignorado e as autoridades líbias pediram outro, a investigadores líbios.
Em artigo publicado na revista Nature, o biológo Oliver Pybus, da Universidade de Oxford, garantia, baseado em dados recolhidos nas crianças infectadas sob tratamento na Europa, que o surto de HIV aconteceu previamente à nossa chegada ao hospital – nalguns casos, anos antes.
Fomos julgados, mas não eram bem tribunais, eram mais circos, uma fantochada, uma encenação. Nada do que foi apresentado em nossa defesa foi sequer avaliado. Sentença: pena de morte por esquadrão de fuzilamento. Tudo foi manipulado pelo regime ditatorial de Muammar Khadafi.
Não tenho medo das palavras – medo de quê quando se teve a morte pendente sobre a cabeça durante oito anos e sete meses? Sejamos claros: hoje, não estaria aqui a falar-vos, se não tivesse entretanto obtido a nacionalidade búlgara. Porque venho do mundo árabe. Onde é fácil acusar alguém de conspiração, de ser agente da Mossad, ou da CIA – que teriam, segundo o regime de Khadafi, interesse em contaminar as crianças líbias com HIV/sida. A opinião pública árabe compra bem esta ideia, dando carta branca aos regimes para decidir da vida, ou da morte, dos "traidores".
Represento as vítimasMuitas vítimas não podem falar-vos como eu. Represento-as. Assim como às cinco enfermeiras búlgaras que, juntamente comigo, foram acusadas, apesar de inocentes.
A mobilização internacional foi grande. A Human Rights Watch e a Amnistia Internacional ajudaram na nossa defesa.
Sou livre na Bulgária, mas continuo prisioneiro na Líbia. Todos os tribunais – da primeira instância ao Supremo – mantiveram a sentença de morte.
Em Julho de 2007, depois de muita pressão internacional, um painel governamental comutou a pena para prisão perpétua. Já não era necessário. A 24 de Julho, fomos extraditados para a Bulgária, após um acordo conseguido pela União Europeia – e que implicava o tratamento das crianças em hospitais em França e Itália. Não se sabe muito desse acordo e muitas suspeitas pairaram no ar.
Chegámos a Sófia, capital da Bulgária, em avião presidencial francês, depois de uma curta deslocação a Trípoli de Cécilia, a mulher do primeiro-ministro Nicolas Sarkozy, e da comissária europeia para as Relações Externas Benita Ferrero-Waldner. Suspeita-se que Khadafi terá negociado o nosso resgate. Falou-se de acordos obscuros, de venda de armas, petróleo e aeronaves, entre a França e a Líbia. O que é certo é que nós, os seis condenados à morte, estávamos a salvo. Fomos logo amnistiados pelo Presidente búlgaro, Georgi Parvanov.
Tenho 38 anos e vivo e trabalho actualmente em Sófia. A minha família vive hoje na Holanda, com o estatuto de refugiados políticos. Estar aqui, em Lisboa, para vos deixar o meu testemunho, em nome do grupo de condenados à morte que represento, é um momento especial para mim. Graças ao vosso nobre activismo tive a oportunidade de viver outra vez. As pessoas não são perfeitas, mas podem mudar. Só Deus tem o direito de tirar a vida de alguém.
In jornal.publico.clix.pt, 16.10.2007

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

.Eutanásia

O vídeo seguinte, de 22 minutos, foi retirado de um episódio de 40 minutos, aproximadamente, de uma série chamada "Ghost Whisperer" ("Em contacto"/"Entre Vidas" nas televisões portuguesas). O nome deste episódio é "Dead from Rights" (em português: "Morto de Direitos") e narra a história de uma família em que um elemento sofreu um acidente grave e a quem foi diagnosticada morte cerebral. Mesmo assim, os seus pais decidiram mantê-lo em coma, ligado a máquinas, mesmo contra a decisão da mulher dele. Melinda Gordan, protagonista, vê e comunica com espíritos através de sinais. O espírito do rapaz conta a sua história, que está preso a este mundo apenas por causa das máquinas e que a única coisa que deseja é ser libertado do seu sofrimento.


A eutanásia é a prática que põe termo à vida de um indivíduo com doenças incuráveis sem dor nem sofrimento. No entanto, este assunto continua a ser tratado como um tema controverso. Muitas pessoas são da opinião que é errado tirar a vida a um ser humano, mesmo que este esteja a sofrer: física, psicológica ou socialmente.


Podemos encontrar dois subtipos de eutanásia: a passiva e a activa.A eutanásia passiva consiste em simplesmente deixar morrer de modo "natural", desligando as máquinas que sustenham a vida do indivíduo ou parando com os tratamentos. Passado um tempo o sujeito não resiste e acaba por falecer. A eutanásia activa, pelo contrário, consiste em negociar com o doente e com a sua família o momento da morte, depois de os tratamentos se revelarem inúteis. Se for decidido que se devepraticar a eutanásia, os médicos levam a cabo um conjunto de acções cujo objectivo é terminar a vida do doente sem dor ou sofrimento.


Quando falamos em eutanásia surgem termos como ortotanásia ou distanásia. A Ortotanásia consiste em deixar morrer o doente de forma natural, mas diferenciando-se da eutanásia passiva: não se iniciam quaisquer tipos de tratamentos ou cuidados para prolongar a vida do doente um pouco mais. Ao contrário da ortotanásia e da eutanásia, a distanásia pretende, por todos os meios possíveis, prolongar a vida do doente, mesmo que este método não traga cura à doença e não ponha fim ao sofrimento.


Debates e Opiniões


Em Portugal, bem como em muitos outros países, a eutanásia é desprezada por vários motivos (religiosos, pessoais, éticos e sociais) por várias pessoas, mas as opiniões são um pouco diversificadas.


Em Defesa:


Muitas pessoas defendem a eutanásia por ser a única forma de acabar com a dor e sofrimento de alguém querido ou mesmo de pessoas estranhas que morrem de forma natural após meses, ou anos, de sofrimento, ligados a uma máquina, dependentes de assistência médica e sem uma vida própria e sem autonomia. Defender a eutanásia não significa promover a morte ou o suicídio, apenas o fim da dor de muitas pessoas com doenças incuráveis. A eutanásia só é realizada com a autorização ou pedido do doente, ou família deste, não sem que antes sejam feitos testes psicológicos ao doente, para que os médicos tenham a certeza que o paciente não sofre de doenças psicológicas temporárias, ou permanentes,que o impeçam de saber o que quer fazer.


Contra:


Os argumentos contra esta prática são muitos, dos religiosos aos pessoais. Como Portugal é um país extremamente cristão, em questões deste tipo muitas pessoas deixam-se influenciar pela igreja.
Segundo a religião cristã, apenas Deus tem o poder e o direito de dar e tirar a vida a uma pessoa, mesmo em sofrimento, não aceitando por isso a morte assistida.
Segundo ética médica a vida é um dom e a eutanásia é considerada homicídio.
Legalmente, a eutanásia não é proibida, mas existem diversas leis que a proíbem indirectamente, considerando-a um homicídio assistido ou assistência para o suicídio, crime portanto.Embora existam inúmeras opiniões sobre a eutanásia, todos temos de ser respeitados e respeitar quem tem uma opinião diferente da nossa: tentar compreender, mas também vestir a pele das outras pessoas.



Alguns pontos de vista


Do Doente:


Um doente com uma doença incurável e, por causa disso, com dor insuportável, ou em estado terminal, tem desespero físico, psicológico e emocional, mesmo com o apoio da família. Alguns doentes lutam e conseguem resistir e até têm momentos de alegria, mas alguns não conseguem e entram em depressão, desejando a morte para acabar com a sua dor e solidão, sentindo-se a mais. Estas pessoas sentem-se excluídas da sociedade e acabam por sofrer em silêncio, no seu íntimo. Desejando a morte, o doente deverá informar-se sobre as consequências, reacções e efeitos da sua decisão, e como esta pode alterar a vida dos seus próximos. Após ser informado, o doente é acompanhado por um psicólogo, para verificar se existe algum problema mental e, só após isto, o doente toma a sua decisão. Depois da decisão, o doente espera o apoio familiar e acaba com o seu sofrimento voluntariamente.


Da Família, Amigos e Sociedade:


Os melhores amigos e conselheiros dum indivíduo são os seus familiares e todos sabemos com quem contar. Quando se trata dum familiar ou de um amigo chegado às portas da morte, porém, as opiniões divergem: alguns apoiam o prolongamento da vida, mas outros desejam o fim do sofrimento do ente querido. O grande ponto de discórdia reside na cultura e na sociabilidade (por exemplo nos países Baixos a eutanásia é legal e em Portugal não).Os familiares que não apoiam a eutanásia são, normalmente, aqueles mais religiosos (em que Deus diz que um pecado é acabar com a vida de outra pessoa) e os que pensam que se os meios para salvar vidas evoluem, é lógico que se possa salvar a vida do familiar.Quem apoia a eutanásia são as pessoas que não suportam ver familiares ou amigos a sofrer profundamente, e que compreendem que, em alguns casos, a evolução da medicina e tecnologia não conseguem salvar vidas. Face a estes factos, estas pessoas sentem como sua obrigação apoiar a decisão do seu parente, mesmo que esta seja o apelo à eutanásia.


Da Enfermagem:


O dever da enfermagem é ajudar um indivíduo evitando o seu sofrimento, mas este trabalho torna-se mais complicado quando as “regras” de enfermagem dizem explicitamente que a dignidade humana deverá ser respeitada desde o nascimento até à morte, sobretudo quando as leis não protegem a eutanásia, como em Portugal.Como um doente em estado terminal necessita de muito mais atenção e cuidados que outro doente, além do desgaste mental, acaba por não conseguir resistir nem lutar, acabando por pedir que lhe acabem com o sofrimento.Nesta situação o enfermeiro ou os médicos vêem-se numa situação complicada. Por um lado, devem assistir o doente, respeitá-lo e acabar com o seu sofrimento e dor. Por outro, estão a violar a lei.É por estas razões que existem diversas opiniões acerca dos médicos e enfermeiros que acabam com o sofrimento de doentes em estado crítico.


Da República Portuguesa:


A República Portuguesa não apoia a eutanásia, proibindo-a indirectamente, ou mesmo directamente, através de leis como o artigo 138º (referente à eutanásia passiva) ou o artigo 134º (referente ao homicídio voluntário punível com 3 anos de prisão).Passo a citar alguns artigos mais claros sobre este tema da legislação portuguesa:


Art. 24º Nº1 - A vida humana é inviolável.


Artigos 133º e 134º - Eutanásia activa:


Art. 133º (Homicídio privilegiado)Quem matar outra pessoa dominado por compreensível emoção violenta, compaixão, desespero ou motivo de relevante valor social ou moral, que diminuam sensivelmente a sua culpa, é punido com pena de prisão de 1 a 5 anos.


Art. 134º (Homicídio a pedido da vítima)


1. Quem matar outra pessoa determinado por pedido sério, instante e expresso que ela lhe tenha feito é punido com pena de prisão até 3 anos.


2. A tentativa é punível.


Artigo 138º - Eutanásia passiva:


Art. 138º (Exposição ou abandono)


1. Quem colocar em perigo a vida de outra pessoa:a) expondo-a em lugar que a sujeite a uma situação de que ela, só por si, não possa defender-se, oub) abandonando-a sem defesa, em razão de idade, deficiência física ou doença, sempre que ao agente coubesse o dever de a guardar, vigiar ou assistir, é punido com pena de prisão de 1 a 5 anos.

Este é um trabalho que fiz há uns anos acerca da eutanásia, no âmbito da disciplina de formação cívica, e creio que mostra os aspectos necessários para compreender o problema da eutanásia. O trabalho foi copiado quase na íntegra e, tal como escrevi há uns anos atrás na conclusão, o objectivo continua a ser levar as pessoas a pensar no assunto: E se eu, um familiar meu ou um amigo próximo, estivesse a sofrer no hospital, em estado terminal, que é que faria? Que opção tomaria?

terça-feira, 25 de novembro de 2008

.Politik Kills - Manu Chao

terça-feira, 18 de novembro de 2008

.Uma janela para o futuro

No dia 4 de Novembro realizaram-se as 56ª eleições presidenciais nos EUA, opondo no final Barack Obama (a representar os democratas) a Jonh McCain (representante dos republicanos).
Nos primeiros meses de 2007 iniciaram-se as pré-primárias nos EUA, tempo de recolher fundos e doações. Os seis candidatos que mais se destacaram neste período foram Obama, Romney e Clinton, angariando mais de 20 milhões de dólares, e Edwards, McCain e Giuliani, com um total superior a 12 milhões de dólares. Aqui se iniciou a "escavar" um fosso entre estes seis candidatos e todos os outros que pretendiam alcançar a presidência.
Já neste ano ocorreram as primárias, acompanhadas em todo o mundo e por todos os meios de comunicação imagináveis. Todo o processo das eleições foi acompanhado por canais informativos como a CNN ou SkyNews e todos os passos dados pelos candidatos eram tornados públicos pelos media, para que todo o mundo se mantivesse informado. Depois de meses seguidos de eleições primárias decidiu-se, por fim, no dia 3 de Junho de 2008 Obama tornou-se o candidato oficial dos democratas. Aqui é importante frisar que qualquer que fosse o candidato democrata a prosseguir (Hillary Clinton ou Barack Obama), história seria feita se um deles chegasse ao poder: o primeiro presidente negro da história da América ou a primeira presidenta dessa mesma história. Após o seu afastamento das eleições, Clinton afirma estar disponível para se tornar na Vice-Presidente na equipa de Obama, mas este escolheu Joe Biden, enquanto que o seu adversário directo, John McCain, optou por tornar Sarah Palin candidata à Vice-Presidência.
Como sempre na história dos EUA, estas eleições estabeleciam uma divisão já tradicional: os estados do interior, especialmente do Sul, mais virados para o candidato republicano, e os estados do Norte, mais liberais, mais apoiantes de Obama. Tudo isto levou à incerteza em todas as sondagens, havendo ligeiros desvios do "ponto de equilíbrio" e muitos votantes indecisos, capazes de fazer tender a campanha para qualquer candidato.
Ao mesmo tempo, vários foram os programas humorísticos que se dedicaram a satirizar as eleições, um dos exemplos mais famosos é o "Daily Show", que dedicou uma época às eleições. Alguns foram mesmo criados com este fim, como o "Barely Political", um site completamente dedicado à sátira das presidenciais. Mas não só programas americanos, em Portugal também se fez notar a sátira acerca das eleições, em programas de humor como "Os Contemporâneos".



(exemplo do Barely Political)



(As notícias da NBC falam sobre as influências do Daily Show sobre a política)




(Sketch do programa televisivo "Os Contemporâneos" em que se adapta a figura de Obama a Portugal)

Finalmente, após meses de espera chegou o dia, o grande dia, o dia 4 de Novembro, o dia em que milhares de americanos se moveram em direcção às urnas para votar, o dia em que o novo presidente dos EUA iria ser eleito e em que novas janelas se poderiam abrir para um mundo melhor. Numa transmissão em directo da CNN e SkyNews por todo o mundo, com actualizações constantes, estas eleições foram algo sem precedentes. A CNN chegou a utilizar, pela primeira vez, um holograma de uma jornalista. Foi, sintetizando em quatro palavras, uma noite de história. Com uns esmagadores 52% tudo se resolveu na primeira volta: Obama foi eleito o novo presidente dos EUA. Celebrações realizaram-se por toda a América. Agora, mais do que nunca, os olhos estavam postos na América. Fez-se finalmente história na América. Depois de um ano a colher fundos, depois de 55 eleições, de 43 presidentes e de muito suor, sangue e lágrimas ao longo da história, um cidadão afro-americano acabava de alcançar o poder. 40 anos depois da morte do maior defensor dos direitos humanos da América, Martin Luther King Jr, Obama e a América finalmente realizaram o sonho de um homem que deu tudo, incluindo a vida, pela defesa da sua Terra e dos seus compatriotas. Hoje, não só "(...)nas vermelhas encostas da Geórgia os filhos dos antigos escravos e os filhosdos antigos donos de escravos(...)" conseguiram "(...)sentar-se juntos à mesa da fraternidade.", não só os negros não são "julgados pela cor da sua pele, mas sim pelo conteúdo do seu carácter." e não só "no longínquo Alabama, com os seus tenebrosos racistas, com o seu governador de cujos lábios brotam palavras de interposição e de aniquilação;(...)precisamente no Alabama, os meninos pretos e as meninas pretas(...)" podem "(...)dar irmamente as mãos aos meninos brancos e às meninas brancas." (Discurso aos participantes na Marcha Sobre Washington pelo Emprego e pela Liberdade, Martin Luther King Jr) ; tudo isso e muito mais: um homem, um cidadão americano negro alcançou a presidência dos EUA.


Há 40 anos um homem tinha um sonho. Hoje em dia, podemos realizar esse sonho? Sim, nós podemos!

40 years ago, a man had a dream. Today, can we make that dream come true? "Yes we can!"




(Discurso aos Participantes na Marcha Sobre Washington pelo Emprego e pela Liberdade de Martin Luther King Jr)




(Discurso de Barack Obama na noite das eleições)




(Música de apoio a Barack Obama)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

.Agnés Varda partout e agora na Padre Alberto Neto


É difícil encontrar um documentário com tanto sucesso como Glaneurs et la Glaneuse de Agnés Varda : 43000 espectadores em apenas 9 semanas! Aparece no próximo dia 9 de Dezembro no auditório da escola, pelas 13.30, e percebe porquê! Os 79 minutos de cinema-respiga serão seguidos de uma comunicação em que Francisco Oliveira procurará responder à pergunta: E agora, que fazer dos restos? No final, haverá debate. Entretanto, fica o convite.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

.Gestação - trabalho em curso -

As linhas que se seguem são o registo electrónico do trabalho desenvolvido durante a preparação da iniciativa que está na origem do "projecto humano". Nem mais nem menos: sem cortes, sem colagens e sem quaisquer correcções, sobretudo ortográficas - errare humanum est -, directamente da vontade e do coração de todos os participantes!


Caro(a) Amigo(a),
A Amnistia Internacional no dia 10 de Outubro irá realizar uma actividade para comemorar o dia mundial contra a pena de morte nas instalações da Fundação Calouste Gulbenkian.
Esta actividade tem como objectivo alertar a população mais jovem para as questões relacionadas com o tema apresentado e comemorar este dia da melhor maneira no âmbito das comemorações do 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A Acção decorrerá no dia 10 de Outubro entre as 9 e as 14 horas, no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e destina-se a estudantes do ensino secundário da Grande Lisboa.
Nesta acção iremos recriar uma Assembleia Geral das Nações Unidas, onde iremos discutir uma moção para acabar com a pena de morte no mundo.
Cada Escola irá representar um país, que poderá ser a favor ou contra a pena de morte. O nome do país que a Escola irá representar será atribuído após a inscrição da escola na acção. O responsável pelo grupo irá receber informações detalhadas sobre o país a ser trabalhado pelo grupo e receberá indicações para dinamizar a acção. Cada Escola poderá participar com o máximo de 10 alunos, derivado a limitações de espaço.

Francisco,
antes de mais, obrigado por esse entusiasmo e pela participação na Sessão sobre Pena de Morte. A ideia da sessão parece-me realmente boa, até porque já costumamos fazer algo semelhante nos Campos de Trabalho, por isso, acho que será interessante para todos. Já encaminhei os dados para o Fernando.
Quanto a nós, concerteza que estarei disponível para um dia intensivo aí na escola. Planeiem o que acharem melhor para cumprir os vossos objectivos, e alguma ajuda que necessitem, é só enviar e-mail.
Um abraço,
Daniel Oliveira
Amnistia Internacional Portugal

Caros amigos,
já estamos em contacto electronicamente também. Sugiro que cruzem todos os dados que entretanto forem recolhendo, para estarmos a par do trabalho uns dos outros. No que me diz respeito, até final da semana, darei notícias sobre os pormenores que faltam. De resto, tal como combinado, encontramo-nos na próxima terça-feira, à mesma hora e no mesmo local, para definir estratégias. Penso que temos um bom grupo de trabalho, entusiasmado. Oxalá se mantenha para iniciativas futuras. E já sabem: qualquer dúvida ou questão, não hesitem em contactar uns com os outros, comigo ou com o professor José Carvalho. Por falar em professores e especialmente para o Maxwell e para a Ana: penso que receberam um mail do professor Luis Sequeira cons uns links sobre argumentos a favor e contra a pena de morte, será que podem partilhá-los?
Bom trabalho para todos e até já,
Francisco Oliveira

Caros Fernando e Daniel,
quando pensam fazer-nos chegar a informação respeitante ao país que nos cabe representar? Já reunimos, estamos a trabalhar, mas precisamos desses elementos para definir estratégias! Como funciona a sessão? Há um porta-voz? Quantas intervenções? De quanto tempo? Espero que possam responder-nos tão breve quanto possível. Como saberão, as escolas portuguesas estão transformadas numa burocracia pegada e isto envolve alguma logística. Obrigado!
Abraço,
Francisco em representação da Escola Secundária Padre Alberto Neto

Olá Francisco:
Boa noite.
Não sei recuperar os endereços todos para poder enviar o doc que o luis pos na plataforma sobre os argumentos da pena de morte. mas se puderes vai à plataforma onde o luis os colocou porque os links já estão corrigidos e podes já enviá-los para a lista.
Um abraço
Zé carvalho



Caros professores,
Junto segue o plano da sessão.
Quanto ao país que irão representar essa informação será enviada brevemente, mas para que a sessão tenha os melhores resultados necessitamos de saber qual é a posição da turma, se existe uma maioria que é contra ou pro pena de morte.
é neste sentido que peço a vossa colaboração, uma vez que iremos distribuir os paises com base nesta sondagem queos professores irão fazer.
Pedia o favor de me enviarem esses resultados assim que fosse possível, para procedermos à distribuição dos paises.
Lamento só agora dar esta informação, mas o grupo responsável pela acção após reunião preparativa decidiu atribuir os paises conforme a posição dos grupos.
Ou seja, se os grupos tiverem uma posição a favor da pena de morte será atribuido um país que seja contra e que não pratique. Se o Grupo for contra a pena de morte terão de defender um pais que seja a favor.
Deste modo podemos criar um pouco mais de debate e de participação na sessão.
Caso surjam algumas dúvidas durante a preparação, deverão entrar em contacto comigo.
Melhores Cumprimentos,
Fernando Marques

Caros amigos,
como poderão constatar no correio electrónico que estou a reenviar, é necessário definirmos internamente a posição maioritária no nosso grupo com a maior das urgências. Sugiro o seguinte: cada um de nós registará o sentido do seu voto numa folha a criar. Vamos manter a biblioteca como laboratório. O primeiro a chegar à biblioteca com a intenção de votar cria a folha, deixa o seu nome e o seu voto : "Sou a favor da pena de Morte" ou "Sou contra a pena de morte." Os outros só têm que continuar o registo. Passo ao fim do dia para levantá-la e fazer chegar a informação à Amnistia que nos atribuirá, então, um país. Entretanto - já viram que não se trata de uma brincadeira!-, continuem a buscar argumentos a favor e contra, a desenvolver discursos justificativos - já viram que haverá uma moção colectiva e outras individuais!-, a recolher exemplos, estatísticas, etc....enfim, bom trabalho!
Até breve
Francisco Oliveira


Caro Professor Francisco Oliveira ,
Junto segue o país que a Escola Secundária Alberto Neto terá de defender na sessão de dia 10 de Outubro na Fundação Gulbenkian.
Sugiro que seja realizada uma preparação prévia com os alunos, de modo a poderem defender a posição do país.
Os alunos durante a sessão, só quando estiverem a defender o país é que serão obrigados a argumentar a vontade do país.
Caso surjam duvidas, não hesite em contactar-me.
Mais informo que haverá um intervalo para lanche, entre as 10:50 e as 11:05h. Mais informo que o bar da fundação encontra-se encerrado, deste modo sugerimos que os alunos levem o seu próprio lanche.
Com os meus melhores cumprimentos
Fernando Marques

Olá a todos. Durante as minhas pesquisas de recolha de material para o debate do dia 10 encontrei um site que contem informações boas sobre os pros e contras da pena de morte, o que nos pode ajudar visto que ainda não sabemos que país no irá calhar. Não sei se já viram o site mas como foi pedido que partilhassemos a informação que fossemos encontrando, mando com este mail o site original. Este está em inglês, mas vou fazer o meu melhor para traduzir rapidamente o essencial e para enviar assim que possível.
http://www.cwrl.utexas.edu/~tonya/spring/cap/group1.htm
Cumprimentos e até que nos voltemos a encontrar ^^
Vamos mostrar o material da ESPAN ;)
Nuno Guedelha


Pois é amigos,
a vontade de Alá sobrepôs-se à nossa inteligência e cabe-nos defender a Arábia Saudita. Resta-nos usar a mesma faculdade e suportar um país em que a religião se sobrepõe a tudo. Belo desafio! A ver vamos! Entretanto, perguntei aos organizadores como será: se ambos os porta-vozes representam o país, dentro e fora do debate entre países. Ou se, já fora desse debate, poderá intervir quem quiser e em nome próprio. Seja como for, em relação a uma coisa não restam dúvidas: temos que que criar uma defesa conjunta do país que nos cabe! Em relação à outra situação, falo da intervenção a seguir ao debate entre países, também não há muito a saber: cada um tratará de encontrar os melhores argumentos para sustentar a sua posição pessoal. Por isso, amigos, mãos à obra: corões e burkas em riste! Até terça-feira! Inshaalha!
Francisco Oliveira
p.s. como já perceberam, é necessário um curso intensivo de islamismo. Sugiro que vão à biblioteca e leiam alguma coisa sobre o assunto. Na secção da religião, há um livro particularmente bom cujo nome não me recordo agora (desculpem!) Mas é fácil dar com ele, é sobre todas as religiões e tem, salvo erro, capas cor de vinho! OxALÁ o encontrem! Oxalá!

Muito obrigado Nuno,
vou dar uma vista de olhos pelo site.
Entretanto, já há país! Continuação de bom trabalho!
Francisco Oliveira

Olá Carolina,
estranhei não ver o teu nome na lista. Concerteza que a levantei antes de teres oportunidade de assinar. Bom, pouco importa. Já há país e é preciso continuar a trabalhar! Fica atenta aos mails que já circulam por aí e terás todas as informações de que precisas.
Até breve,
Francisco Oliveira

Boa noite,
Peço desculpa pela falta de contacto dos últimos dias mas ainda não tinha tido oportunidade de comunicar convosco. De qualquer maneira envio alguns links com algum material já relacionado com o nosso país.
Bom trabalho a todos :D
até já
http://www.portasabertas.org.br/paises/perfil.asp?ID=8

http://dererummundi.blogspot.com/2008/02/caa-s-bruxas-na-arbia-saudita.html

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL759451-5602,00.html
Catarina Falcão

Cá estou eu mais uma vez só com dois apontamentos:
1) é óbvio que vamos ser atacados pelo fundamentalismo religioso. Penso que a melhor estratégia passará por imaginar as críticas de que vamos ser alvo.
2) um bom argumento a nosso favor, os outros deixo a vosso cargo, é o facto de existirem países com pena de morte por motivos não religiosos.
Continuação de bom trabalho,
Francisco Oliveira
p.s. não se esqueçam que é necessário imprimir uma bandeira da Arábia Saudita. Podemos fazê-lo na terça-feira, na biblioteca. Além de que seria bom levarem uma sandes para o intervalo, uma vez que o bar vai estar fechado.

Shukran ua Catarina,
vou dar uma vista de olhos pelos links. Continuação de bom trabalho!
F. O.

Boa noite colegas
É só para informar que já estou a par de todos os e-mail's enviados e que tendo em conta que já temos um país para defender, já estou a procurar informações sobre esse país e de bons argumentos para o defendermos com unhas e dentes.
Em breve, estarei de novo em contacto. Até já
Filipa Silva, 11ºI

Força aí, Filipa! Não te esqueças, no entanto, que também terás oportunidade de defender aquilo em que realmente acreditas, nomeadamente na segunda parte da sessão!
F.O.

Olá Anabela,
segunda-feira vou deixar a lista de nomes..... entretanto, talvez já saibas, cabe-nos representar a Arábia Saudita! Um desafio interessante, já recomendei um curso intensivo de islamismo (hahahahah)! De facto, está tudo a correr muito bem. Estão entusiasmados e a trabalhar, recebo links e ideias todos os dias! Terça-feira temos reunião para preparar a moção colectiva, se quiseres aparecer, à uma, és bem vinda!
Francisco

Olá José,
aí vai a lista de alunos para deixar no sr. Victor que tratará do seguro escolar. Eu só estou na escola na segunda à tarde, talvez consigas fazê-lo antes disso:

Ana Vitor 11ºH
Melissa Vieira 12ºA
Afonso Pinto 12ºB
Mauro Sousa 12ºB
Carolina Santos 12ºI
Catarina Falcão 12ºA
Filipa Silva 11ºI
Josemar Afonso 11ºI
Marina Duque 11º4
Ricardo Mesquita 11ºA
Nuno Guedelha 11ºA
Joana Tavares 11ºA
Ana Sinfrósio 11ºH
Maxwel Quintão 11ºG
Ana Marques 11ºG

Até lá,
Francisco

Olá a todos.
Como o Professor Franciso Oliveira disse, é preciso que nos instruamos acerca do Islamismo, e como tal :
Hoje de manhã, o professor de Filosofia da minha turma, António Duarte, aconselhou-me a mim e aos meus dois colegas (Nuno Guedelha e Joana Tavares) a ir à Biblioteca para ir falar com o Professor António Caria Mendes. Este professor costuma estar sempre na Biblioteca e pelos vistos é bastante esclarecido acerca da religião do Islamismo.
Dirigimo-nos então à Biblioteca durante o intervalo. Como não tínhamos muito tempo, combinámos com o Professor Caria Mendes encontrarmo-nos segunda feira, ao ínicio da tarde, para que o professor nos pudesse indicar algumas fontes que remetam à pena de morte relacionada com a religião islâmica, e também para nos esclarecer melhor acerca do islamismo, em geral.
Quem quiser aparecer na segunda-feira... ;)
Igualmente demos uma vista de olhos pelo livro "de capa cor de vinho" que o Professor Franciso Oliveira nos indicou. O livro chama-se Religiões e de facto tem bastante informação sobre o Islamismo. Mas também não pude dar grande atenção ao livro porque já tinha tocado e por muito importante que este projecto seja, não convem faltar as aulas :).
Junto envio um link com informações socio-económicas da Arábia Saudita:
http://www.portalbrasil.net/asia_arabiasaudita.htm
Boa continuação de trabalho :D
P.S: Já foi estabelecido o nosso repórter?
Ricardo Mesquita

Bravo Ricardo,
é isso mesmo! Eu próprio, se for possível, apareço na segunda-feira. Como dizes, e muito bem, as aulas não podem ficar para trás! Continuação de bom trabalho e até lá!
F.O.
p.s. em relação ao repórter, penso que a Carolina estava a tratar disso...

Ok professor :)... Vou passar o fim de semana a investigar o assunto porque não tive tempo quase nenhum durante a semana... Durante esta semana serei árabe ahah.
Até já
Ricardo Mesquita

Após o anúncio do pais a reperesentar pela nossa escola, segui o conselho do professor e requisitei o tal livro de capa cor de vinho, após uma leitura e alguma consulta na internet
elaborei um pequenos resumo com os principais aspectos do islamismo, que envio em anexo.
Espero que todos estejam bem, e com vontade de trabalhar!
Maxwel Quintão, 11º G

Inshaalhaa Ricardo, inshaalhaa! Tenho a certeza que farás um bom trabalho! Bom fim de semana!
F.O.

Parabéns Maxwell, bom trabalho! E obrigado por partilhares! Agora trata-se ver como podemos usar esses dados a nosso favor!
Até já,
F.O.
p.s. o Ramadão, que este ano foi no mês passado, não obriga as crianças, os doentes e as grávidas! As orações diárias, estejamos onde estivermos, são ditadas pela hora da Arábia Saudita. Assim, a primeira horação, às 4.30 da manhã, será rezada em simultâneo em todo o mundo.

Caros amigos,
ontem, sexta-feira, estive a ver um programa de qualidade insuspeita sobre a Arábia Saudita! Trata-se de um excelente documentário realizado pela BBC onde se confronta o príncipe, filho do rei Abdoulha, com as questões mais sensíveis: a pena de morte, o papel da mulher, a organização política, etc....Seria muito bom, portanto, que pudessem vê-lo também. Uma vez que é isso que nos vai acontecer. De um modo geral, o príncipe defende que a democracia não pode ser imposta por uma potência externa. Tal como aconteceu na Europa e nos Estados Unidos, a acontecer, ela será resultado de um processo interno com ritmos próprios que os outros paises terão de respeitar. Numa palavra, o príncipe opõe-se à ocidentalização forçada......mas, como dizia, não há nada como verem o documentário. Passa de novo hoje, por volta das 15.30, na SIC Notícias, chama-se "Panorama BBC: No coração da Arábia". Se lerem esta mensagem depois desse horário, não desistam. Tanto quanto sei, tal como acontece com o "Toda a verdade", esse canal repete por diversas vezes o programa. Estejam atentos e vejam-no no domingo à tarde. Se alguém puder gravá-lo, tanto melhor! Inshaalhaa!
Bom fim de semana e até já!
F.O.

Obrigado pela informação... Mais um suporte de investigação :D ! Vou ver o documentário e gravá-lo..
Até já..
Ricardo Mesquita

Que bom que deste conta da mensagem a tempo de ver o programa......gravá-lo é uma excelente ideia! Bem sei que vais ficar revoltado com algumas coisas que acontecem por ali, tal como me aconteceu a mim e acontecerá a qualquer um que tenha os direitos humanos como princípios orientadores da acção. É preciso, no entanto, fazer um esforço para seguir a argumentação dos sauditas. Afinal, é isso que vamos ter de fazer! Bom trabalho, Ricardo!
F.O.

Olá a todos :)
Tive a oportunidade de ver e de gravar o documentário da Sic Notícias que o Professor Francisco Oliveira nos aconselhou.
Como tal consegui transcrever a parte do documentário que remete à pena capital para que os que não conseguiram ver, pudessem ler:

'Repórter: Um dos pilares da lei islâmica é o código penal e a pena capital. Os governadores de cada pronvíncia referem estes casos a numerosos tribunais, e procedimentos de recursos, e em última instância ao rei. Em 2007, uma instituição alemã registou que 146 pessoas foram executadas no reino.

Príncipe Real: É muito importante que todos entendam que não é facil que alguém seja executado na Arábia Saudita. Não quero que as pessoas fiquem com a impressão de que é 'khuduhu fa ghuluhu', como dizemos em árabe ou que prendemos a pessoa e a executamos só por causa de uma ou duas testemunhas ou por causa das provas circunstanciais. Acho que as execuções públicas fazem parte da nossa religião. São aceites pela maioria das pessoas. Não são feitas em segredo, são executadas em público. São anuncaiadas na TV e na rádio. Não damos pretextos. O aspecto de cortar as mãos. Isto é tao controlado e regulado ao ponto de ser praticamente impossível ser efectuado. Para impor essa pena, é necessário ter cometido um furto por três vezes e ter planeado esse furto. Se eu deixar o meu telemóvel em cima da emsa e o senhor mo tirar, isso não é o furto. Mas eu tenho de vê-lo. Tenho de ver quando rouba dinheiro de um banco. Tudo foi planeado. Entra e arromba o cofre. Quer seja de ferro ou aço ou outra coisa qualquer. Tem de ser feito por três vezes e com testemunhas. Haverá 18 juízes presentes. Trabalhei no Governo durante 37 anos e nunca vi nada disto. Isso não significa que estejamos a desculpar-nos. Acreditamos no Corão. Porque é que as pessoas não entendem isso? O Corão não é o Corão dos Al-Saud. O Corão não é o Corão da família real, não é o Corão do Governo. É o Corão dos muçulmanos, entende? E os muçulmanos estão convencidos que é esse o caminho. Mas quando lemos o Corão e quando, ns verdade... O adultério... é impossível de provar o adultério. Bem, de certa forma. É preciso haver quatro testemunhas. Porque é que só a Arábia Saudita se encontra sob escrutínio quando se fala nestes assuntos?'


Aqui, outra parte que também me chamou à atenção no início do filme:

'Príncipe Real: Não temos nada a esconder. Temos defeitos como qualquer outra nação como qualquer outro povo. Estamos a lidar com eles, estamos a enfrentá-los e nunca estivemos numa posição melhor do que agora para lidar com isso porque estamos a enfrentar-nos a nós mesmo.'

Porém, uma vez que gravei o documentário, tentarei, se possível, enviar mais logo o documentário por email. Penso que é importante que todos vejam este documentário, pois mostra uma perspectiva única do mundo árabe.
Este documentário doi uma dádiva que Alá nos deu. Alá está a nos ajudar para que consigamos ter sucesso daqui a uma semana na Fundação Calouste Gulbenkian :).
Boa continuação de trabalho.
Ricardo Mesquita

É verdade. Na verdade, fiquei um bocado chocado com o quotidiano saudita. Tinha uma noção... Tinha a noção da discriminação e do menosprezo da mulher, mas com o documentário fiquei a perceber melhor as coisas..
Logo tentarei enviar o documentário por email para que todos consigam ver. :)
Até já
R. M.

Bravo, Ricardo! Excelente trabalho! O grupo agradece! De resto, como viste, trata-se de defender o quase indefensável! Grande desafio o nosso! Em relação ao sinal de Alá, cuidado com isso: hahahahahahahahh!
Até já.
F.O.

Ola professor,
Era só para avisar que este é o meu verdadeiro e-mail, é que houve um lapso, talvez do meu lado, e provavelmente guardou o meu e-mail como linkarol@hotmail.com quando na realidade faltam umas coisitas. Apesar disso, consegui ter acesso aos e-mails, porque a Catarina Falcão mos reencaminhou, e era só para o notificar que empenhar-me-ei ao máximo na reunião de informação para o debate.
Por outro lado, gostaria também de o avisar que já arranjei duas pessoas que nos poderão acompanhar para fazer a cobertura filmográfica do evento, são os alunos Ricardo Mesquita e Cátia Patrício, do 12º ano, B e A, respectivamente. O prof. Fernando Osório assegurou-me que a escola encarregar-se-á do equipamento e que dará a formação necessária aos alunos para o utilizarem. O Ricardo é também fotógrafo amador e terá muito gosto em captar os momentos mais marcantes do debate, a Cátia fará a assistência e permitirá que, enquanto o Ricardo tire as fotografias, o equipamento de vídeo continue a ser manuseado.
Até terça ;
Carol*

Olá Carolina,
de facto, é necessário modificar o teu endereço. Fico contente, no entanto, que esse lapso não te tenha impedido de estar a par de toda a comunicação que tem circulado pelo grupo! Estamos a trabalhar bem e graças a ti também, nunca tive dúvidas que fosses capaz de resolver a questão da reportagem! Em relação à ideia do Ricardo Mesquita como repórter: a avaliar pelo modo como se tem empenhado, nomeadamente hoje - gravou o Panorama BBC sobre a Arábia Saudita-, só pode ser uma excelente solução! Se é fotógrafo, tanto melhor! Força aí e até já!
F.O.

Olá José,
como poderás verificar pela quantidade de mensagens que têm circulado, está tudo a correr às mil maravilhas! É necessário, no entanto, acrescentar um nome à lista que te enviei: Cátia Patrício do 12ºA. Fará, com o Ricardo Mesquita, trabalho de repórter!
Até segunda-feira,
F.O.

Olá professor,
Acredito no esforço do Ricardo Mesquita do nosso grupo, mas tinha-me esquecido que ele tinha o mesmo nome de um amigo meu do 12º... O Ricardo a quem me refiro é outro , mas ainda bem que o Ricardo do grupo gravou o debate, pois eu não tive a oportunidade de o ver e gostaria muito.
Acabei de estar a pesquisar sobre argumentos a favor da pena de morte e encontrei num blogue do yahoo alguém que postou um artigo com vários argumentos favoráveis à "nossa causa". Como poderá observar, a única falha do artigo é o facto de incidir principalmente na resposta àqueles que justificam a sua posição anti pena de morte através dos dogmas católicos.
Aqui vai:
"Os argumentos a favor da pena de morte são válidos? Desejam ler um texto para reflexão.?
Pela pena de morte
Macelo Andrade
"Quem poupa o lobo, mata as ovelhas"
(Vitor Hugo)

São muitas as pessoas, infelizmente, que são contra a pena de morte.
Essas pessoas fazem muitas objeções à pena capital. Rebateremos as mais comuns.

1ª objeção: Não pode haver pena de morte porque podem acontecer erros e acabar-se matando inocentes.
Resposta: Segundo esse argumento, tudo o que contém algum risco de erro é ilegítimo. Se esse argumento procedesse, deveriam ser proibidos o avião e o automóvel, porque acontecem vários acidentes por ano e muitos inocentes morrem. "Abusus non tollit usum" (o abuso não tolhe o uso), é uma máxima do Direito absolutamente verdadeira. Caso contrário, a vida em sociedade seria impossível.

2ª objeção: Um erro não justifica outro.
Resposta: a objeção normalmente parte do pressuposto de que a pena de morte é um erro, sem se dar ao trabalho de provar isso.
Se assim fosse, a mãe não poderia bater no filho quando ele faz alguma travessura, já que bater é errado e não poderia ser usado para corrigir outro erro.
Dever-se-iam extinguir as cadeias, porque os erros dos criminosos não justificariam outro erro que é o cárcere forçado.
E assim por diante...

3a. objeção: Só Deus pode tirar a vida. E Ele ordenou: "Não matarás".
Resposta: Então, a Bíblia estaria errada quando diz: "O que ferir um homem querendo matá-lo, seja punido de morte" (Êxodo 21,12). "O que ferir o seu Pai ou sua Mãe seja punido de morte" (Êxodo 21,15). "Aquele que tiver roubado um homem, e o tiver vendido, convencido do crime, morra de morte"(Êxodo 21,16).
Na verdade, a ordem divina "Não matarás" significa que ninguém pode matar sem motivo, sem razão. Não impede o assassinato em legítima defesa. Ora, a pena de morte nada mais é do que a legítima defesa da sociedade contra o criminoso.
Se a objeção procedesse, não haveria previsão da pena de morte na Bíblia.

4ª objeção: A Igreja Católica é contra a pena de morte
Resposta: A Igreja sempre ensinou que a pena de morte é legítima. Ela não poderia ir contra o que a Bíblia ensina de modo tão explícito.
Vários santos defenderam a pena capital, entre eles: São Jerônimo, o doutor máximo das Escrituras, Santo Agostinho, São Pio V, São Pio X e São Tomás, o maior doutor da Igreja.
Quem se opõe à pena de morte não é a Igreja, mas alguns padres e bispos.
São Paulo ensinou que a pena de morte é legítima: "Paulo, porém, disse: Estou diante do Tribunal de César, é lá que devo ser julgado; nenhum mal fiz aos Judeus, como tu sabes muito bem. E, se lhes fiz algum mal ou coisa digna de morte, não recuso morrer..." (Atos XXV, 10-11).
São Paulo afirma que existem ações que são dignas de morte. É, portanto, favorável à pena capital. Diz ainda, em outra passagem: "Os quais, tendo conhecido a justiça de Deus, não compreenderam que os que fazem tais coisas são dignos de morte; e não somente quem as faz, mas também quem aprova aqueles que as fazem" (Rom I, 32).

5ª objeção: Não se pode punir os criminosos com a morte. Ninguém tem esse direito.
Resposta: É necessário punir os faltosos. A justiça manda "dar a cada um o que é seu".
Quando um ladrão rouba uma pessoa, cometeu uma injustiça e a vítima, além da sociedade, é "credora" desse ladrão. Então, para se fazer justiça, o ladrão deve pagar. Restituir o que subtraiu à vítima e pagar uma pena.
Por isso sempre se diz: "O criminoso está em dívida com a sociedade", "Já paguei minha dívida com a sociedade".
Os maus devem ser punidos, é o que ensina São Tomás na "Suma contra os gentios", em que cita algumas passagens da Bíblia:
Diz o Apóstolo: "Não sabeis que um pouco de fermento corrompe a massa?" (ICor 5, 6e13), acrescentando logo após: "Afastai o mal de vós". Referindo-se à autoridade terrestre, diz que: "Não sem razão leva a espada, é ministro de Deus, punidor irado de quem faz o mal" (Rm 13,4). Diz S. Pedro: "Sujeitai-vos a toda criatura humana por causa de Deus; quer seja rei, como soberano; quer sejam governantes, como enviados para castigar os maus, também para premiar os bons" (1Pd 2,13-14).
De acordo com essas passagens, a punição é necessária, e os governantes têm o direito de punir.
A pena deve ser proporcional ao agravo. Desse modo, para uma infração leve devemos ter uma pena leve, para uma infração média, uma pena média, e para uma infração grave, por exemplo, um assassinato, devemos ter uma pena forte, que é justamente a pena de morte.
Por isso a Bíblia elenca vários crimes que são dignos de morte.

6ª objeção: A pena de morte não resolverá nada. Os EUA são a prova disso.
Resposta: Resolve sim. Primeiro porque um apenado com a pena capital não cometerá crimes novamente. Segundo, porque nos países onde ela existiu, no decorrer da história, sempre houve baixa criminalidade.
Por exemplo, na França. Em Paris, entre 1749 e 1789 - quarenta anos -aconteceram apenas DOIS assassinatos.
E hoje em dia, nos países que aplicam a pena máxima - como é o caso dos países árabes e de Cingapura - há baixíssima criminalidade.
Nos EUA, se não houvesse pena de morte haveria ainda mais crimes. Além disso, o sistema americano é imperfeito; há poucas condenações e os processos são demorados demais.
Em New York a criminalidade está despencando e um dos motivos é a aprovação da pena de morte.

7ª objeção: É uma falta de caridade com o criminoso. É contra os princípios cristãos.
Resposta: Pelo contrário. Como ensina São Tomás, o ódio perfeito pertence à caridade. A pena de morte na verdade é caridosa. Quando aplicada a um criminoso irrecuperável, ela impede que ele cometa mais crimes, ou seja, impede que cometa mais pecados.
Como dizia São Domingos Sávio, "é preferível morrer a cometer um pecado mortal".
Além disso, a pena capital, é uma excelente oportunidade para que o criminoso se arrependa de seus crimes e ofereça sua vida como pagamento de seus pecados.
O criminoso, no corredor da morte, tem uma rara oportunidade de salvar-se, bastando arrepender-se e confessar a um sacerdote antes da execução.

8a. objeção: Não se pode abreviar a vida porque existe a possibilidade de uma graça futura ou de um arrependimento futuro.
Resposta: Ora, para Deus não existe tempo. Se tal pessoa deveria receber uma graça no futuro, Deus "anteciparia" tal graça.
Por outro lado, a Justiça não pode trabalhar com meras "hipóteses" ou "suposições".
Na argumentação de São Tomás, o perigo de um criminoso para a sociedade é maior do que a chance dele se converter, e por isso deve ser eliminado.

9a. objeção: Jesus Cristo foi contra a pena de morte
Resposta: Jesus Cristo é Deus. Deus é o autor mediato da Bíblia. Se a pena de morte fosse errada, não haveria previsão na Sagrada Escritura.
No Novo Testamento há várias passagens pró pena de morte: S. João XIX, 10-11: "Então disse-lhe Pilatos: Não me falas? Não sabes que tenho poder para te crucificar, e que tenho poder para te soltar? Respondeu Jesus: Tu não terias poder algum sobre mim se te não fosse dado do alto...". Ou seja, Deus deu a Pilatos, autoridade constituída, o direito de aplicar a pena de morte. É claro que com Nosso Senhor, Pilatos usou mal esse direito. E no Apocalipse: Apoc XIII, 10: "Quem matar à espada importa que seja morto à espada".

10ª objeção: As pessoas que defendem a pena de morte assim o fazem porque não serão elas as executadas. Se um filho dessas mesmas pessoas estivesse no corredor da morte seriam as primeiras a protestarem contra a pena capital.
Resposta: Se esse raciocínio fosse verdadeiro, teríamos de acabar com todas as penas, porque quem comete um crime não quer ser condenado, mesmo que tenha defendido a pena para esse crime. O argumento equivale a dizer: "As pessoas que defendem a pena de cárcere forçado assim o fazem porque não serão elas as prisioneiras. Se um filho dessas mesmas pessoas estive presa seriam as primeiras a protestarem contra a prisão".

11a. objeção: Quem é contra o aborto, não pode ser a favor da pena de morte.
Resposta: Raciocínio torto esse, totalmente "non sense". Somos a favor de punir bandidos, e não inocentes que nunca fizeram nada. Esse raciocínio é o equivalente a dizer: "quem é contra prender uma criança durante 10 anos numa cela, não pode ser a favor de prender um criminoso por 10 anos numa cadeia".
A tese contrária é verdadeira "Quem é a favor do aborto não pode ser contra a pena de morte". Se alguém defende o assassinato de uma criança inocente, não poderá ser contra a execução de um bandido.
Infelizmente, hoje em dia, há várias pessoas que são favoráveis ao assassinato intra-uterino (aborto) e são contra a pena de morte. É o cúmulo do "non sense".

12ª. objeção: Se no passado ela poderia estar certa, a pena de morte hoje em dia não tem mais cabimento. A tendência do mundo é de acabar com ela, não podemos impedir a evolução das coisas. A pena de morte não é compatível com um mundo civilizado.
Resposta: De acordo com esse raciocínio as tendências do mundo moderno são todas excelentes e inatacáveis.
Entretanto, hoje a tendência é de que os partidos neo-nazistas cresçam. Então, esses partidos estariam certos? A tendência é o deficit público aumentar. Então, o deficit é bom? A tendência é o trânsito aumentar, a criminalidade aumentar.
"Tendências" não significam nada, podem ser ruins ou boas.
Não existe "evolução" para a verdade.
É justamente hoje em dia que precisamos mais da pena de morte, porque há mais crimes.
Civilizado é um mundo com baixa criminalidade e não um mundo em que se mata por nada.

13ª. objeção: As penas devem ser educativas, para recuperar o criminoso, e não para vingar.
Resposta: Toda a pena é vindicativa. A recuperação do criminoso está em segundo plano.
O primeiro dever do Estado é proteger a sociedade, e não recuperar o indivíduo. O todo vale mais que a parte.
Ademais, a pena de morte é extremamente educativa para todo mundo.

14ª objeção: A maioria das pessoas é contra a pena de morte.
Resposta: Não é verdade. A maioria das pessoas é a favor da pena capital.
Nos EUA em torno de 75%, no Brasil deve ser também. Bastaria um plebiscito para confirmar esse dado.

15ª. objeção: Não se pode punir os criminosos com a pena capital porque a culpa é da sociedade. A pobreza é que causa a criminalidade. São traumas psicológicos que causam o crime.
Resposta: Então, a Igreja estaria errada quando ensina que existe o livre arbítrio e, por causa dele, podemos escolher entre o bem e o mal.
Os crimes existem em função da maldade humana que escolhe o mal em vez do bem.
Se a sociedade fosse a culpada, não poderia haver Direito, não poderia haver nenhum tipo de repressão. O próprio Direito Civil seria inútil, pois, todo o inadimplente poderia alegar que não pagou por culpa da sociedade, e o credor não poderia cobrá-lo.
O mesmo aconteceria com os "traumas psicológicos".
Dizer que a pobreza causa a criminalidade é dizer que todo pobre é ladrão. Ou seja, é uma frase preconceituosa.
Se fosse assim, a Índia, um dos países mais pobres do mundo, seria o mais violento. Entretanto, é um país com baixa criminalidade.

***

A proibição da pena de morte não tem suporte lógico nenhum. Não existe argumentação eficiente contra a pena capital.
O que explica as pessoas serem contra ela, além de uma visão totalmente falsa da caridade, é o sentimentalismo, no fundo materialista, representado por frases como estas: "não se pode punir", "devemos ter piedade do assassino", "coitado do bandido".
Nenhum pastor, em sã consciência, trocaria um rebanho de ovelhas por um lobo. Ele não hesitaria em matar o lobo.
O nosso triste mundo do século XX, porém, preserva o lobo e mata as ovelhas.
O pior é que nós somos as ovelhas..."
Carol



Olá a todos*
Acabei de vos mandar um artigo que li no yahoo a favor da pena de morte, senti que era necessário estarmos em contacto com este tipo de argumentos para os podermos defender 6ªfeira. No entanto, convém adverter que estes argumentos são muitas vezes falácias, são falsos e inválidos, no debate teremos que nos esforçar muito mais do que o senhor que fez este post sem pretensões de correcção argumentativa.
Não obstante a tudo isso, reforço a ideia que é necessário entrarmos em contacto com este tipo de argumentação, pois vamos estar a defender um país cujos valores distorcem todos os nossos ideais de justiça e toda a nossa noção de validez argumentativa. Preparem-se!
Fiquem todos bem e desculpem esta chata que não tem mais nada que fazer a um sábado à noite do que estar a incomodar-vos... As discotecas estão caras e o clube de vídeo não tem novidades...
Carol*

Olá pessoal :).
Era suposto mandar ainda hoje à noite o documentario para vocês, mas acontece que não sei do cabo que se liga ao video. É verdade, devo ser a pessoa mais distraída a face da Terra.
Mas não baixem os braços, em principio amanhã de manha ja conseguirei vos enviar o documentario.
No entanto, a Sic Notícias vai transmitir novamente o documentário amanhã pelas 00i00 (de domingo para segunda-feira) - pena ser tão tarde :X.
Boa continuação de trabalho :D
Ricardo

Olá Carolina,
bom trabalho e óptimos conselhos para o grupo! Vou acrescentar o nome do Ricardo à lista por causa do seguro escolar! Não te esqueças, entretanto, de lhe dizer, assim como à Cátia, que é necessário ir ter com o professor Fernando Osório para terem a formação que ele considerar necessária!
Até já
F.O.

Olá José,
afinal há que acrescentar outro Ricardo Mesquita do 12ºB, que será o 2º repórter. Eu pensava que se tratava do mesmo Ricardo que já faz parte do grupo e que está a desenvolver um trabalho muito interessante. Tenho a impressão que a reunião de terça-feira vai dar pano para mangas! Temos que ajudá-los a seleccionar o material que têm recolhido!
Até amanhã,
F.
p.s. em relação à lista: caso não consigas entregá-la na manhã de segunda, eu faço-o à tarde!


Alssalamualaikum ia Ricardo!
Não te mates à procura do cabo! Se conseguires muito bem, caso contrário podem vê-lo em conjunto na biblioteca. Além de que tu já o viste e contamos com o teu testemunho!
Até já,
F.O.


Olá a todos.
Antes de mais quero pedir desculpa...
Infelizmente, não consegui encontrar o cabo que se liga ao vhs para se poder fazer a transferência para o PC. De qualquer modo penso que seria impossivel enviar o documentario por email devido ao facto de ter 60minutos de duração e ocupar em princípio pelo menos uns 500Mb...
Também é uma pena o documentário não estar disponível na Internet... Já estive a pesquisar e ... nada!
No entanto, sempre poderão ver o documentário hoje pela meia noite. Se amanhã forem com olheiras para a escola, é por uma boa causa ^^.
Penso que vale a pena o esforço :).
Boa sorte para as investigações :
Ricardo


Olá Ricardo,
não tens que pedir desculpa! Estás a fazer um óptimo trabalho! Leva o documentário para a escola, se estiver num registo compatível, e talvez poupes algumas olheiras aos teus colegas! Mais importante ainda é imprimires o discurso do príncipe saudita que tiveste o cuidado de transcreve!
Até amanhã,
F. O.


Olá a todos... Tenho boas notícias...
Pelos vistos parece que vou conseguir enviar o Documentário 'No Coração da Arábia'
Não encontrei o cabo, é verdade. Mas consegui gravar com o meu telemóvel... Por isso a qualidade de imagem não irá ser muito boa, mas consegue-se ler as legendas e o áudio também não está nada mau :).
Gravei com o meu telemóvel e quando passei o ficheiro para o PC reparei que tinha cerca de 300Mb. E o hotmail só permite enviar no máximo 10Mb por cada anexo.
Então, através de um software, consegui 'dividir' o ficheiro em várias partes (30 e tal partes salvo erro). E agora irei enviar 10 partes de cada vez (irão receber 5 mails).
No primeiro email que já vos mandei estará um link onde devem ter que ir. Nesse endereço fazem o download e extraem os ficheiros para uma pasta. Depois fazem o mesmo para o segundo, para o terceiro, etc. E extraem os ficheiros SEMPRE para a mesma pasta :). No quarto email, dos ficheiros que terão de extrair para a pasta, irá aparecer um que tem como extensão '.bat'. Este ficheiro com esta extensão irá servir para agregar todas as partes do vídeo. Então quando já tiverem todos os ficheiros dos primeiros quatro emails na mesma pasta, têm que clicar no ficheiro que tem a extensão '.bat' e ele vai construir um ficheiro zippado. E dentro desse ficheiro zippado é que está o ficheiro de vídeo (os primeiros 45mins do documentário).
O quinto email que iram receber irá ter o link para fazer o download dos últimos 15mins do filme (zippado), não estando este dividido em partes.
Boa sorte e se tiverem alguma dúvida mandem-me um email ;)
Ricardo


... Mudança de planos...

Afinal irei enviar as 29 partes do documentário de uma forma mais fácil... Esqueçam o primeiro email que vos mandei com o link...
Quando estava a enviar o segundo email deu erro não sei porquê, então irei enviar as 29 partes manualmente, de cada vez... Ou seja irão receber cerca de 29 mails :X. Gravam todas as partes para a mesma pasta já sabem... Depois irei vos enviar o ficheiro que tem como extensão '.bat'´(que têm que gravar na mesma pasta que as outras partes). Uma vez gravado na mesma pasta, clicam sobre ele e apacerá o documentário (zippado) depois é só correr.
Alguma dúvida já sabem, e desculpem o incómodo xD.
Bom trabalho


...Mil desculpas...

Nao consegui enviar por email o documentario parte a parte :S... Estava a dar erro ao anexar. Por isso voltaremos ao 'plano inicial':
Gravei com o meu telemóvel e quando passei o ficheiro para o PC reparei que tinha cerca de 300Mb. E o hotmail só permite enviar no máximo 10Mb por cada anexo.

Então, através de um software, consegui 'dividir' o ficheiro em várias partes (30 e tal partes salvo erro). E agora irei enviar 10 partes de cada vez (irão receber 5 mails).

No primeiro email que já vos mandei estará um link onde devem ter que ir. Nesse endereço fazem o download e extraem os ficheiros para uma pasta. Depois fazem o mesmo para o segundo, para o terceiro, etc. E extraem os ficheiros SEMPRE para a mesma pasta :). No quarto email, dos ficheiros que terão de extrair para a pasta, irá aparecer um que tem como extensão '.bat'. Este ficheiro com esta extensão irá servir para agregar todas as partes do vídeo. Então quando já tiverem todos os ficheiros dos primeiros quatro emails na mesma pasta, têm que clicar no ficheiro que tem a extensão '.bat' e ele vai construir um ficheiro zippado. E dentro desse ficheiro zippado é que está o ficheiro de vídeo (os primeiros 45mins do documentário).

O quinto email que iram receber irá ter o link para fazer o download dos últimos 15mins do filme (zippado), não estando este dividido em partes.

Boa sorte e se tiverem alguma dúvida mandem-me um email ;)

Pronto, ja vos enviei o primeiro e o segundo email. O terceiro está a enviar... O envio de cada um demora cerca de 30mins...
Peço desculpa se vos deixei um 'bocadinho' confusos com esta situação, mas só estou a tentar ajudar xD.
Qualquer coisa, dêem uma apitadela...


hahahahahahhaha não desistes, boa atitude! Mas atenção: não te deites tarde por causa disso! Amanhã há aulas! Em última análise, afinal trata-se de 60 minutos, podemos ver o documentário todos juntos na biblioteca! Decidas o que decidires, parabéns Ricardo!
Até já,
F.O.


Pois, o professor tem razão :)... Mas "tenho fé em Alá", e acho que desta é de vez... Pode é demorar um bocado a enviar os links...
Até já

Ora aí está :D:D... Agora já conseguirão ver os primeiros 45minutos do filme... Os últimos 15 minutos estão a ser enviados neste preciso momento. O envio deve demorar mais ou menos meia hora.

Com trabalho tudo se consegue :D
Vamos equipa...
Até amanhã



Bravo Ricardo,
espero que os colegas consigam abrir, Inshaalha! No que me diz respeito, não é possível, não tenho software compatível. Mas eu não sou importante, uma vez que já vi o documentário! Uma vez mais, a minha vénia e até amanhã na biblioteca: alhaa uakbar!
F.O.
p.s. não fiques até muito tarde a dar nisso! Uma cabeça descansada pensa muito melhor, e amanhã precisamos de ti!

Missão cumprida :)...
É isso mesmo agora vou dormir que amanhã tenho aulas as oito horas da manhazinha... :)
Tb espero que os colegas consigam abrir, pelo menos assim podem ver o documentario amanha para nao se deitarem tarde, e ficam com ele gravado no pc...
Cumprimentos
Ricardo



Ola...
Tive a pesquisar e encontrei isto....
Vejam se concordam
Ana Marques



Hi again. Já li todos os argumentos pro, resumi o essencial visto que temos a Arábia Saudita e certas coisas nao se aplicam a tal país, e já os traduzi. Vo agora enviar os argumentos para darem uma vista de olhos. Vou agora pesquisar sobre factos da Arábia Saudita em si, por exemplo história, factos das religiões, política e, claro, pena de morte, pois tudo isto poderá ser importante para organizar uma boa defesa e um ataque mais forte. Os argumentos contra não traduzi nem resumi por razões óbvias, mas amanhã na reunião eu levo-os para os discutirmos porque dá sempre jeito conhecermos o inimigo ;)
Vou dar o meu melhor para pesquisar o mais possivel para levar amanhã e, mesmo que não acabe, levo o que estiver feito. No caso de não acabar a tempo da reunião eu envio por mail quarta ou quinta no máximo dos máximos (os profs tambem não perdoam com os tpc =P).
Continuação de um bom trabalho e até amanhã
Nuno Guedelha



Olá Ana,
parece-me um trabalho muito útil! Para lá dos argumentos sauditas em particular, em que o Ricardo Mesquita tem estado a trabalhar, é necessário ter um enquadramento geral para sustentar a existência da pena de morte. Afinal, a pena de morte não existe apenas no país que nos cabe representar, existe em muitos outros (infelizmente!) e por razões não religiosas. Imprime o teu trabalho, portanto, e leva-o para a reunião de amanhã! Até lá!
F.O.



Muito bem Ricardo,
é isso mesmo, bom trabalho! Imprime aquilo que conseguires fazer e discutimos amanhã na reunião. Repara na palavra que utilizo - CONSEGUIRES -. Como disseste, e muito bem, também há os trabalhos de casa! E esses estão em primeiro lugar!
Até amanhã,
F.O.



Olá pessoal*
Bem com tudo o que li, inclusive os mails que muitos de vocês enviaram, foi-me possível fazer uma triagem (um pouco superficial, admito), dos principais argumentos favoráveis à pena de morte:
1- Todos os indivíduos condenados a tal pena, são sujeitos incapazes de viver em sociedade, que provaram ser prejudiciais para o bom funcionamento da mesma e que não aceitam viver perante as regras por ela impostas, como tal, a sociedade deve bani-los irremediavelmente e não deve gastar recursos (para os quais contribuiram todos os cidadãos) na sua reinserção ou aprisionamento, visto que eles próprios não demonstram capacidade para tal (reintegração).

2- A gravidade do crime pelo qual é punido o condenado à morte, tornaria impraticável/insustentável qualquer tipo de convivência social após o seu aprisionamento, pois o indivíduo seria rejeitado e atacado pela sociedade. A prisão perpétua é para muitos criminosos mais dolorosa que a morte e quando é feita em condições favoráveis ao aprisionado não se mostra punição suficiente. Como tal, a morte é a situação de equilíbrio entre a sociedade e o indivíduo, mostrando-se a mais viável para ambos os lados.

3- Para todos os que alegam a irreversibilidade da pena de morte como justificação para a sua abolição, é válido referir que independentemente de qualquer quantia monetária ou facilidades na reinserção social de um ex-prisioneiro, nenhum dia, mês, ano ou década de privação à liberdade, pode ser compensado, bem como todas as situações que lhe estão adjacentes (ex.: perda do crescimento de um filho, quebra de laços familiares ou de amizade, perda de reputação/imagem pública, etc.)

4- Assim como se alega ilícito o poder de tirar a vida de um ser humano seja por parte de um cidadão ou de uma entidade judicial, também se pode alegar inválido o poder de aprisionamento, pois dependendo da hierarquia de valores de cada um, o bem maior de cada ser humano tanto pode ser a vida, como a liberdade ou até a honra. Tendo isto em conta, talvez haja validez em afirmar que numa cultura em que a liberdade ou a honra forem os valores máximos, o aprisionamento seja uma vergonha/ humilhação/ sujeição pior que a própria morte, estando-se assim a fazer um "favor" ao criminoso em privá-lo de um bem que não é para si supremo (vida carnal).

5- Em religiões, tal como o Islamismo e até o Catolicismo, em que se acredita na continuação da alma para além da morte terrestre, é lícito afirmar que condenando um indivíduo à morte, estar-se-á a dar uma oportunidade ao mesmo de se arrependar e de gozar uma vida plena após a morte, situação que lhe seria negada se permanecesse "neste mundo", pois o perdão humano não é magnânimo como o divino.

Gostaria de esclarecer que este não é, de todo, o meu ponto de vista, mas penso que talvez nos estejamos a aproximar dos argumentos certos para a defesa da "nossa causa". Muito obrigada, em especial, à ana rita, ao nuno e ao ricardo, que me possibilitaram a sustentação destes argumentos. Agradecia a todos os que encontrarem falhas ou complementos para esta argumentação, que me digam, para que, todos juntos, os possamos melhorar.
Chamo ainda à atenção para os argumentos 4 e 5, que são aqueles que, na minha perspectiva, se adequam mais à situação do Médio Oriente, nomeadamente, da Arábia Saudita.
Até amanhã camaradas
Carol




pois...mas só uma coisinha...eu não sou o Ricardo...
Nuno


OLá Carolina,
acabo de ler a lista de argumentos que enviaste e penso que tens razão. O quarto e quinto são, de facto, os mais próximos da argumentação que utilizaremos (a da Arábia Saudita, uma monarquia teocrática!). Mas atenção! Os outros também são muito importantes: servirão de enquadramento geral para a nossa situação particular. Além de que servirão para mostrar - um argumento forte a nosso favor - de que há países em que existe a pena de morte por motivos não religiosos. De resto, também eu sou contra a pena de morte! Oxalá tenham bons argumentos para nos bater -falo das escolas que representam os países abolicionistas - e não seja necessário fazer uma declaração final a deixar bem claro que SOMOS CONTRA A PENA DE MORTE! Penso que devíamos fazer isso, não? Pensa nisso e coloca a questão amanhã na reunião: estão de acordo que façamos uma declaração final em que fique claro que somos contra a pena de morte?
Até amanhã,
F.O.



Boa tarde colegas
Peço desculpa pela falta de notícias mas estive fora durante o fim-de-semana, o que também quer dizer que não consegui ver o documentário que deu na sic notícias. Estive a ver na programação e não consta lá nenhuma repetição para hoje, então resolvi ir procurar no youtube e não encontrei nada acerca desse documentário mas encontrei algumas coisas que decidi enviar.
Este 1º vídeo é fala sobre o Islamismo, não fala directamente da pena de morte mas dá-nos informações basicas e até vem com música, que a meu ver são bastante bonitas e que me fazem lembrar que tenho umas calças de ventre que puderia levar na 6f. Calma colegas! Eu estava a brincar ;P
http://www.youtube.com/watch?v=TFJHpbRFco0
O 2º vídeo fala dos vários tipos de pena de morte.
http://www.youtube.com/watch?v=T33LXZoCDoI&feature=related
Encontrei também textos na internet...
Sugiro que deste leiam especialmente as páginas 2, 8 e 9.
www.jptfernandes.com/docs/A_ideologia_do_Islamismo_radical.pdf
Resta-me dizer que amanhã lá estarei e que agora vou estudar porque amanhã já tenho um teste mas mais logo passo por aqui para o caso de alguém ter mandado um e-mail, ou precise de alguma informação da minha parte.
Até já
Filipa Silva



Perdão Nuno,
lapsus linguae e, neste caso, sem qualquer significado! Sei muito bem quem és! Marcaste a reunião com o professor Caria. A propósito disso: talvez ele apareça amanhã também! Até lá!
F.O.
p.s. a troca dos nomes deve-se à velhice (hahahahahah)! Vais ver que depois de amanhã, quando associar uma cara ao trabalho que cada um tem desenvolvido, não volto a cometer o mesmo erro! Desculpa mais uma vez!



Ok Filipa,
tenho a certeza que alguém vai aproveitar a informação que envias! Em relação ao documentário, como te disse, o Ricardo vai levá-lo amanhã, além de que faremos um resumo dos principais argumentos aí utilizados. De resto, bom teste! Não fiques a estudar até muito tarde! Dormir bem também é importante!
F.O.



Ola professor :),
Como já deve saber, hoje o professor Caria Mendes não se pode reunir connosco devido a assuntos pessoais que tinha para tratar. Assim, seria bem visto que o Professor Caria Mendes tivesse connosco amanhã na nossa reunião, porque não :)? Claro, só se a presença do professor for viável e se tiver disponibilidade para isso.
Até já
p.s: já soube que houve colegas que conseguiram ver o documentário através dos ficheiros que eu mandei :D
Ricardo



OLá Ricardo,
eu próprio disse ao professor Caria para aparecer amanhã! Será muito bem vindo! Sobretudo porque se trata de uma pessoa tolerante! Sabias que é judeu? Um judeu a falar-nos do Islão!!!!!!!!!!!!!!!
Fico contente por saber que houve quem conseguisse ver o documentário: não passaste o domingo a trabalhar em vão: Alhaa uakbar!
F.O.


Boa noite a todos, peço desculpa pela falta de comunicação o tempo é realmente escasso, apesar da vontade muita..Já tenho andado a pesquisar e a instruir-me para poder ajudar a equipa o melhor que puder neste grande desafio que nos aguarda, desafio esse que espero ultrapassar com a distinção inerente aos nossos esforços e capacidades. Pelo que vi e ouvi penso que somos bastante fortes e que temos grande potencial que atingir a meta que nos foi apresentada, sei que a noticia do pais que irá ser defendido, que teremos de passar a abraçar com a maior flexibilidade que os nossos valores permitirem, nos deixou um bocado abananados, pois a maioria de nós, ok..todos...somos contra aquilo que não acreditamos mas temos de passar a conhecer e a entender o melhor que conseguirmos, ora aqui reside o maior desafio de todos..aliás se fossemos defender um país a favor iria ser demasiado fácil, não é verdade? Assim temos a oportunidade de conhermos aquilo que desconhecemos, o que afinal de contas é sempre algo importante, a ignorância é o pior argumento possivel, ganho pelo conhecimento..vamos conhecer, saber e tentar, não ganhar, mas combater a ignorância associada a este assunto...É tudo uma questão de pontos de vista, espero que sejamos bons oradores para que o nosso prevaleça e se faça ouvir o melhor possivel...tomem todos pastilhas e muito chá porque sexta feira a nossa voz irá ser ouvida!
(ideia: penso que seria importante arranjarmos alguem que esteja a favor da pena de morte e que seja entendido no assumto e que nos possa mostrar o seu ponto de vista, estes normalmente são explicados com mais veemência por pessoas que acreditam piamente no que estão a dizer, e falarmos com alguem que acredite e que saiba explicar o porque era importante para a nossa argumentação final, ou termos qualquer tipo de contacto mais directo com este assunto, acho que faria a diferença, no entanto não sei se é possível:S)
vou tentar levar o maximo de documentos que encontrar, assim como irei procurar o tal livro com a capa cor de vinho!Bom trabalho a todos.Entusiasmo!!:p
Melissa Grandvaux,12º A

Ah ainda bem :)... Sim, o meu professor de Filosofia António Duarte, quando me indicou o Professor Caria Mendes disse que era Judeu... É deveras um facto curioso hehe.
Temos que dar os parabéns à carolina... O último email dela está espantoso, é de tirar o chapéu! ... Formulou muitíssimo bem os argumentos e nós vamos ter que forçosamente falar dos dois últimos uma vez que remetem para os princípios do islamismo.!
Até já
Ricardo


li o trabalho de todos e imprimi todos os documentos, pelo menos o que me pareceu essencial de cada um deles, juntei tambémalguma informação que fui encontrando
irei levar tudo amanhã.Levem o máximo de coisas que tenham apanhado, em papel ou na cabeça, que ainda é melhor...
Até amanhã a todos
Melissa


Olá Carla, é esse o espírito! Claro que somos contra a pena de morte e vamos deixá-lo bem claro! Uma coisa são as nossas convicções e os direitos humanos, outra é aquilo que a lógica permite : podemos argumentar bem ao mesmo tempo que defendemos barbaridades! É isso que vamos fazer. De resto, a propósito de um testemunho vivo a favor da pena capital, espera para ver: o Ricardo gravou um documentário sobre a Arábia Saudita e amanhã estará à disposição de todos!
Até lá,
Francisco Oliveira


Estamos de acordo!
Até amanhã,
F.O.


Olá a todos... Não poderia estar mais de acordo com a formulação dos argumentos feita pela Carolina... Penso que é importante reforçar que os dois últimos argumentos são tremendamente importantes para a nossa defesa, uma vez que são estes que remetem principalmente para os princípios do Islamismo.
No entanto gostaria de acrescentar mais dois argumentos que, no meu ponto de vista, são relativamente importantes e dignos de serem mencionados:
1. As condenações servem como, não diria ameaça, mas sim exemplo para os cidadãos. Têm um carácter educativo, uma vez que procuram reforçar a adesão dos cidadãos à ordem.
2. O carácter religioso da Arábia Saudita promove uma diminuição da criminalidade. As pessoas ficam com receio do que poderá vir a acontecer depois da morte, durante o dito 'Julgamento Final', e tomam uma maior prudência nos seus actos.
Até amanhã Pessoal :D
Ricardo


Só mais uma coisa que gostaria de referir antes que me esqueça (já sei como sou =P). Quase de certeza absoluta que os que vão atacar a pena de morte vão usar o argumento da condenação de um inocente que não poderá voltar à vida, mas que poderia ser libertado se tivesse sido simplesmente preso. Contra este argumento devemos de referir o facto das listas de espera desde o momento da sentença até esta ser exercida (é claro que sendo a Arábia Saudita, que apedreja pessoas na rua, é um bocado difícil de acreditar, mas é um argumento válido), ou seja, se um condenado vier a ser inocente, isso poderá ser descoberto nos "entretantos".
Outra coisa que temos que referir é o facto de muitos criminosos conseguirem a fuga da prisão ou serem libertados antes no tempo, o que nem é preciso ir muito longe, fiquemos por Portugal, em que um assassino é preso no máximo 25 anos. Acho que contra este facto ninguém se vai opor, e assim podemos usar isso a nosso favor, afirmando que com a exerção da pena de morte a comunidade e a familia da vitima irá sentir-se mais segura pois o "factor criminoso" foi eliminado da equação. Mais uma vez, estes argumentos são válidos e podem ser usados, embora no geral não concordemos muito (e eu também faço parte desse grupo).
Outro ataque que podemos sofrer será talvez o da parte valorativa da vida (cujos quais já temos contra-ataque com cumprimentos da carol ;D) e sobre a história do costume de "se os matarmos desceremos ao nível deles". Contra isto a resposta é bastante simples, basta-nos referir o facto de se prendermos o assassino, mesmo perpetuamente, estaremos a alimentá-lo, dar-lhe um local onde dormir e damos-lhe a oportunidade de fazer amigos na prisão, por assim dizer, ou seja, estaria a viver uma vida que muitas pessoas sonham. Se considerarmos a prisão desta maneira estariamos, de certa forma, a recompensar as acções criminosas. Mas no momento em que a oposição referir o facto de lhes tirarmos a liberdade (que de certeza que irá ser falado), ou seja, estariamos a castiga-lo verdadeiramente avançamos com o facto de se estarem a contrariar, pois, ao mesmo tempo querem que a pena de morte nao seja exercida pois é um castigo muito cruel ou talvez mesmo injusto mas tambem querem que o criminoso sofra ainda mais e apodreça para o resto da vida na prisao. Nesse caso temos a vida muito facilitada, basta-nos dizer que ao exercermos a pena de morte, não só estamos a praticar justiça pois pagamos com a mesma moeda, mas tambem podemos dizer que estamos a fazer algo de bom, pois estamos a livra-los do sofrimento da carne e a envia-los rapidamente para o nosso criador Alá (sendo nós bons muçulmanos) e, recorrendo à nossa fé, é muito fácil de explicar que ao livrarmos o criminoso do seu corpo estariamos a antecipar a sua salvação, pois o julgamento deverá ser feito por Alá, criador do todo, e não por nós, meras peças na Terra, assim não podemos prender o criminoso, condenando-o ao sofrimento na Terra, pois no Céu Alá decidirá o que fazer por ele, ou seja, se exercermos a pena de morte, estaremos apenas a salvar o criminoso dos seus actos e a agir de acordo com a nossa fé.
Isto são só algumas estratégias de defesa contra argumentos básicos mas fortes da oposição das quais me lembrei de repente (Alá iluminou-me =P) mas juntos e com os argumentos e informações reunidos por todos conseguiremos contra-atacalos em quase todos os aspectos. Se eles se sairem com algo que nao treinamos, simplesmente improvisamos pois todos os bons argumentos têm uma fraca e é essa virgula que vamos atacar até que consigamos cala-los e po-los a pensar no que dissemos.
Força equipa ^^
Nuno


Que bom ver-te a pensar, Nuno!
Não te esqueças de imprimir esses argumentos e de recordá-los na reunião! Outro argumento desse género, que colhi quando vi o documentário, é que cada povo tem o seu ritmo, em função dos seus valores. Não se pode impor a democracia a ninguém. A Arábia saudita não diz não à democracia e ao progresso, apenas diz não à sua imposição por parte do ocidente - EU e USA - que chegou lá à custa de muito sangue (cf. Revolução Francesa : Liberté, Fraternité, Egalité ou Mort!)
Até já,
F.O:

Salamalecum a todos*
Pessoal aqui vão os argumentos favoráveis à pena de morte extraídos da reunião de hoje, ainda não estão trabalhados, é uma simples transcrição com descrição para que cada um de nós os possa desenvolver e partilhar com o resto do grupo. Convém adverter que não estão segundo uma ordem lógica, a sequência é a da reunião.
1-Marginalização (pôr os criminosos à margem da sociedade)
2-Razões Económicas (gasto de recursos com a manutenção dos prisioneiros)
3-Evitar a estigmatização social (dos ex-condenados aquando da sua libertação)
4-Tempo de espera entre a condenação e a execução (longo, de forma a evitar erros judiciais)
5-Irreversibilidade do tempo de aprisionamento (comparável à irreversibilidade da pena de morte)
6-Expiação dos crimes (por parte dos condenados)
7-Efeito dissuasor nos restantes (ou potenciais) criminosos
8-Ponto de equilíbrio entre a sociedade e o criminoso (sociedade que o rejeita e impossibilidade de reinserção por parte do criminoso)
9-Variabilidade da hierarquia de valores (dependente da cultura/religião, ex.: vida, liberdade, honra, fé,etc.)
10-Ineficácia de outras punições (quando se mostram brandas ou quase compensadoras para o criminoso)
11-Possibilidade de redenção dada ao criminoso (cujo verdadeiro juízo será dado após a sua morte carnal)
12-Respeito pelos costumes e regras de conduta de uma religião (nomeadamente a Islâmica, cujos valores podem diferir dos do Ocidente)
13-A punição é somente destinada a todos aqueles que não cumprem as regras de conduta a que se submetem (acordo quebrado entre o crente e o seu Credo)
14-Questionar a validade das prerrogativas ocidentais (que também têm como fundamento transições de ideais sangrentas, ex.: Revolução Francesa - Liberdade! Igualidade! Fraternidade! Ou Morte!)
15-É ilícito pôr em risco o todo para salvar a parte - "quem poupa o lobo, mata as ovelhas" ("sacrificar-se" um para o bom funcionamento da sociedade/tribo)

Acrescentei e compus alguns, mas a ideia base da reunião está aqui.
Bom proveito
Carol*

Alssalamualaikum ia Carolina,
penso que é um bom passo. Assim todos te podemos ajudar a dar corpo à argumentação! O que se segue é a minha contribuição em relação aos argumentos 12 e 14.
. A Arábia Saudita é uma monarquia teocrática em que Deus e a sua lei, tal como indica o termo, assume a forma de poder. É por essa mesma razão que nenhuma lei humana poderá opor-se à sharia, a religião e os seus ditames governam todos os aspectos da nossa vida. A justiça que aplicamos aos homens é a justiça de Alhaa, que prevê a pena de morte. Isso não quer dizer, no entanto, que aplicamos a pena capital por qualquer razão. São precisas razões muito fortes e várias testemunhas : (aqui dizes quais são, não as tenho todas de memória, ficaram registadas na reunião). Como acontece, aliás, com os crimes de furto punido com a amputação da mão: trata-se de uma pena aplicada em casos de reincidência apenas - é necessário que o crime se repita 3 vezes - e caso fique provado ter sido um furto planeado, além de que são precisas várias testemunhas. Desenganem-se, portanto, os países do ocidente, somos um povo muito antigo, com costumes ancestrais, ditados por Alhaa ao profeta Mohamed, e jamais deixaremos de pensar como pensamos. Jamais deixaremos de ser quem somos: um povo religioso, disciplinado, que ora 5 vezes por dia, e que tenta opôr-se ao modo de vida do Ocidente, centrado no consumismo e no culto da imagem, e que tentam impingir-nos! Mas atenção: isso não quer dizer que voltamos costas ao progresso e à evolução! Pelo contrário, já há mulheres que trabalham juntamente com os homens, outras que frequentam a universidade - algo impensável há umas décadas - e outras ainda que ocupam lugares de destaque -as apresentadoras de televisão, por exemplo, que entram pelas casas todos os dias, e sem véu!-, além de que temos bolseiros nas universidades de todo o mundo. Sabemos perfeitamente que não é possível escapar à ideia de informação que circula à velocidade da luz, a internet está por todo lado, não somos ignorantes, apenas diferentes! Estamos abertos à mudança, nalguns municípios até já há eleições, mas não aceitamos que a mudança nos seja imposta. Tratar-se-á de um processo natural, lento se necessário, segundo o nosso próprio ritmo, e nunca a reboque das imposições do Ocidente cuja história está manchada de sangue! Com quantas mortes e decapitações se fez a a democracia na Europa e nos EUA? Já se esqueceram, concerteza, que nem só de liberdade, fraternidade e igualdade se fez a revolução francesa! Que também a palavra "Morte!, entretanto apagada da memória, ladeava com esses princípios! Não venham, portanto, falar-nos em direitos humanos e deveres morais! Antes de ouvirem falar de democracia já nós discutíamos as decisões mais importantes em conselhos tribais, nos majlis, como ainda hoje fazemos.Também nós temos os nossos direitos e deveres, que não são necessariamente os do Ocidente, mais empenhado em que façamos o que JULGA ser correcto do que em poupar a vida de inocentes que sucumbem à suas invasões. Somos muçulmanos, homens de paz, e assim pretendemos continuar: Alhaa uakbar! (quer dizer "Alhaa é grande" e é com esse grito que começa cada uma das orações diárias. A primeira é às 4.30 da manhã, segundo a hora da Arábia Saudita, precisamente!)
Aí está, Carolina, a minha contribuição! Em relação aos outros argumentos, penso que foram bem desenvolvidos, nomeadamente pelo Ricardo e pelo Nuno. Entra em contacto com eles e trabalhem em conjunto, a lista tem que ser comum. Também penso que deviam separar os argumentos gerais dos argumentos sauditas. Por duas razões: porque os sauditas/religiosos são um caso particular dos primeiros; depois porque há países que prevêem a pena de morte por motivos não religiosos. ALIÁS, ESSE É UM BOM ARGUMENTO: HÁ PAÍSES QUE PREVÊEM A PENA DE MORTE POR MOTIVOS NÃO RELIGIOSOS, NOMEADAMENTE EM ALGUNS ESTADOS DOS EUA. Ah, claro, se ainda não o fizeste, "devias" ver o documentário que o Ricardo gravou! De resto, Bom trabalho: Inshalhaa!
F.O.

Caros amigos,
a Carolina fez uma boa síntese dos argumentos definidos em reunião e agora prepara-se para desenvolvê-los! O Nuno, o nosso segundo porta-voz, está a fazer o mesmo! E nós? Toca a ajudá-los: eles também têm tpc's!!!!!
F.O.
p.s. parabéns a todos pelo modo como decorreu a reunião!
p.s.p.s. uma vez que não houve tempo na reunião, deixo-vos agora a anedota:
- Sabem o que é que dizem a um terrorista-bombista de modo a convencê-lo? Além de se tornar um mártir e assegurar o futuro da família, dizem-lhe: " uma vez no paraíso, poderás beber o vinho que quiseres e terás uma série de virgens à tua espera! A pergunta é: que dizem a uma terrorista-bombista? .........Dizem-lhe: "uma vez no paraíso, tornar-te-ás um homem! (Risos! Oxalá!)

Olá Francisco:
Encontrei estes dois sitios com info interessante
Podes reencaminhar esta mensagem para a lista do grupo?
José Carvalho

Alaikum salam ia professor,
Muito obrigada pela ajuda preciosa que nos deu e saiba que acabei de encaminhar o mail para o Nuno. Fizemos uma espécie de divisão na formulação dos argumentos, em que eu trataria da estruturação dos argumentos fundamentalmente lógicos e gerais, e o Nuno, dado o seu grande interesse e pesquisa sobre a matéria, debruçar-se-ia sobre a informação e argumentação especificamente religiosa/saudita.
Já vi sim o documentário e foi muitíssimo útil. Amanhã provavelmente não mandarei nenhum mail porque tenho aulas e actividades o dia todo, mas quinta-feira, com toda a informação que já recolhi, mais a informação do nuno e de todo o grupo, conseguiremos ter a moção feita.
Alhaa uakar!
Carol

Ok José,
vou fazer isso agora mesmo. Entretanto, já te deves ter recebido uma lista com os argumentos resultantes da reunião. Fiquei muito satisfeito com o modo civilizado com que "elegeram" os porta-vozes!
Até amanhã
F.O.

Professor encontrei um site que achei interessante e resolvi mandar. O site é o seguinte:
http://gladio.blogspot.com/2007/09/mestres-do-pensamento-islmico-apoiam.html
Um assunto que achei importante foi o da apostasia que deve ser punida à Pena de Morte com o fim de preservar os direitos e a unidade da comunidade e não levar à sua desunião. Um citação importante: «Quem quer que adopte o Islão de sua própria vontade, faz um contrato com Alá e com o grupo, por conseguinte não tem o direito de o revogar, porque adoptou o Islão depois de se convencer inteiramente e deve assumir a responsabilidade da sua decisão.».
Se for preciso alguma coisa, é só dizer!
Joana Tavares, 11ºA.

Olá Joana,
é, de facto, uma boa contribuição! Vou reenviar para o Nuno e para a Carolina!
Até amanhã,
F.O.

Alssalamualaikum ia Carolina ua Nuno!
A joana enviou-me essa informação, penso que se trata de um apontamento útil, nomeadamente a questão da apostasia (mudança de religião)! Espero que pensem o mesmo: inshaalhaa! Sei muito bem que nesta altura do campeonato, em que já estão a ultimar as coisas, nem sempre é bom ter mais informação para gerir! Por outro lado, é só um apontamento!
Até amanhã!
F.O.

Olá José,
aí vai o plano de trabalhos para a sessão de sexta-feira. Embora aí não esteja referido, começa às nove! Com a fome de papel que anda por aí, talvez fosse bom imprimi-lo e anexá-lo à síntese que tiveste de entregar!
Abraço e até amanhã,
Francisco

Caros amigos,
acabo de consultar o plano da sessão -aconselho-vos a fazê-lo também, está em anexo num dos primeiros emails que vos enviei -e verifiquei que a primeira parte, em que representamos o país, não viverá de tanta improvisação quanto pensávamos! Respirem fundo: poderão socorrer-se do papel! Mais uma razão para redigir os argumentos! Boa notícia, não? Na segunda parte, sim. Aí o debate será mais livre, sujeito ao ritmo das perguntas e respostas!
Muita calma e bom trabalho!
F.O.
p.s. uma vez que se trata de uma apresentação oficial, é necessário respeitar algum protocolo. Sugiro que cumprimentem a assembleia antes de discursar, um ALSSALAMUALAIKUM, no nosso caso, é o que faz mais sentido. Assim como devem agradecer no final, SHUKRAN!

Alssalualaikum!
Caros amigos,
espero que esteja tudo a correr como tinham planeado. No que nos diz respeito, estamos prontos. Sexta-feira lá estaremos, beduínos por um dia, a dar o nosso melhor: inshaalhaa!
Abraço,
Francisco Oliveira
(em nome do extraordinário grupo de estudantes que representarão a Padre Alberto Neto)

Ola professor :D.
Relativamente ao documentário que irei disponibilizar à biblioteca, gostaria de saber se podia dar em formato CD, ou se tem que ser em cassete...
Depois, gostaria de saber como iremos preparar a segunda parte do debate... Só irá falar uma pessoa (Mauro)? Se assim for, deveríamos de TODOS enviar ao nosso colega a nossa opinião (de uma forma breve) para que ele possa organizar o respectivo discurso.
Cumprimentos
Ricardo

Bom dia!
Convém lembrar os alunos que o bar da fundação está encerrado,portanto convém levarem um lanche para o meio da manhã.
um abraço
Fernando Marques

Alssalamualaikum ia Ricardo,
penso que uma versão em cd serve perfeitamente. Em relação à segunda parte da sessão: devem preparar-se individualmente e enviar a vossa opinião ao Mauro, assim estaremos preparados para qualquer eventualidade! Ah, um pormenor importante: falei com o professor José Carvalho e ele não vê qualquer inconveniente se eu vos esperar na Gulbenkian, uma vez que vivo muito perto. Não estranhem, portanto, a minha ausência na estação. Espero por vocês no edifício central!
até amanhã,
F.O.
p.s. não se atrasem, o encontro na estação é às 8 e a sessão começa às 9!


Olá professor*
Já estou a tratar da moção e espero tê-la pronta por volta das 18h, não muito mais tarde. Antes de a imprimir eniviá-la-ei a todos, mas estou particularmente interessada na sua aprovação, porque não estou familiarizada com os procedimentos formais de uma moção.
O Ricardo Mesquita (fotógrafo) disse-me ainda que são necessárias 3 cassetes "Digital 8" para a câmara de filmar. Ele tentou falar consigo ou com o professor José Carvalho esta manhã, mas não conseguiu.
Precisava ainda de saber se alguém se vai encarregar da bandeira ou se eu ou o nuno teremos que a desenhar.
Muito obrigada por todos os mails de apoio e penso sinceramente que nos vamos portar muito bem. =D
Até amanhã*Carol*


Olá pessoal*
Estes são dois sites que o professor José Carvalho indicou e pediu para reencaminhar ;)
Bom trabalho*
Carol

Alssalamualaikum ia professor,
Este mail, é somente para lhe comunicar que me encontro sem tinteiro colorido, razão pela qual poderei imprimir a moção, mas não a bandeira, de cor verde. Por isso mesmo pedia que delegasse essa missão para algum elemento do grupo. Não sugiro que a desenhemos porque a sua reprodução pode ser difícil devido à inscrição em árabe (se nos enganarmos a transcrever pode sair uma palavra diferente ou que não faça sentido...).
Carol


Olá a todos!
Desde já quero agradecer por ter sido encarregue de desenvolver os argumentos contra a pena capital, sendo que esta é a posição que a maioria de nós defende.
Espero que estejam todos a desenvolver um bom trabalho de pesquisa, pelo que é estritamente necessário que estejamos preparados de modo a (em)prestarmos a ajuda e sabedoria de que a Carolina e o Nuno precisam )não que eles já não tenham inteligencia de sobra...).
Quanto a mim, tenho a dizer que o processo de listagem dos principais argumentos (nove ao todo) que utilizarei para defender a nossa posição já está efectuada, pelo que esta será enviada neste e-mail.
Tenho apenas a acrescentar, ou melhor, a pedir-vos que deem a vossa opinião acerca das razões que elegi para suportar a não adesão à pena de morte, nomeadamente que, caso achem necessário, acrescentem algo, ou até retirem certas ideias inerentes aos argumentos que pretendo utilizar.
Todas as opiniões serão decerto benvindas... :-D
Força! Amanhã poremos em prática todo o trabalho e esforço dispendidos!
1- Toda a gente sabe da existencia do Bem e do Mal. O nosso discernimento permite-nos inferir com clareza que matar um ser, principalmente matar um ser humano, é algo que pertence aos domínios daquilo que é considerado como sendo o Mal. Se um homem cometer o erro de colocar fim à vida de um outro homem de um modo deliberado, este está a praticar o Mal. Ora, como punição, nunca poderíamos proceder à morte deste assassino, uma vez que estaríamos a escolher a prática do Mal em vez de recorrer ao Bem.
2- A Lei de Talião, que está bem presente nos nossos conhecimentos, indica-nos que devemos agir de forma simétrica para com aqueles que algum mal fizeram: “Olho por olho, dente por dente”. Não obstante, um outro homem, globalmente (re)conhecido, de nome Mahatma Gandhi, veio, por palavras doces e delicadas, transmitir a mensagem de que não somos de modo algum escravos de sentimentos vingativos nem de imposições sociais, derrubando os apoiantes da retaliação: “Olho por olho, e o mundo acabará cego”.
3- Dentro das religiões mais imponentes deste nosso mundo, de entre todas aquelas que apontam para a existencia de Deus, existem apoiantes para a aplicação da pena capital. A estes, tenho que relembrar que o Deus de que se fala, o Deus no qual acreditamos, é um ser bondoso, quiçá o cúmula da bondade, benevolencia e misericórdia, pelo que as suas instruções para respeitar a vida deviam sobressair-se às interpretações deturpadas por nós feitas, ao longo dos tempos.
4 – Todas as normas que possuímos, quer religiosas, sociais, morais ou éticas, são passíveis de entrar em conflito com certos valores, neste caso a vida, o que exige que deixemos de ser fundamentalistas, apoiando o bem-estar universal em decadencia do seguimento à risca de todas e quasquer leis como se estas fossem verdades absolutas.
5- Muitos são também os que afirmam convictamente que é preferível matar um recluso digno de tal punição, apoiando este facto na relutancia em dispender recursos para manter o preso encarcerado. Porém, é necessário questionar-mo-nos se será mesmo passível de preferencia descartar o valor real que a vida tem em prol dos nossos interesses económicos, mesmo tendo em conta que o recluso possa ter cometido erros graves no seu passado.
6- Sendo o Estado um organismo cuja funcionalidade principal é promover o bem-estar dos seus cidadãos, incluindo aqueles que seguem códigos de conduta desviados, as medidas tomadas por acção policial e judicial não devem constituir atentados contra a dignidade e integridade dos seus alvos, até porque a melhor forma de exigir determinado comportamento é servir de modelo.
7- Analisando o mundo em que vivemos, no qual a violencia e as más condutas são uma constante, quer no tempo quer no espaço, a abolição da pena de morte seria uma réstia de esperança para todos aqueles que sonham com um mundo melhor, no qual a violencia deixe de ter lugar e a paz seja uma garantia.
8- Sendo o Homem um ser imperfeito, e sendo o sistema judicial uma criação de mãos humanas, esta carece de infalibilidade, o que pode, no ambito da aplicação da pena capital, constituir um problema deveras grave, provocando uma situação de irreversibilidade no caso de um réu ser erroneamente julgado.
9- Sendo a vida um bem tão valioso, tão relevante, tão fascinante, que poder tem o Homem para colocar um fim à mesma?
Nota: Está claro que os argumentos não seram lidos na íntegra, nem pouco mais ou menos, e no momento em que os for proferir irei desenvolve-los um pouco mais (só para terem uma ideia, os argumentos anteriores são praticamente tópicos), o que me deixa o espaço pra uma pequena dúvida: está regulamentado algum limite de tempo para os discursos que teremos de efectuar? Se sim posso saber quanto? Obrigado.
Acrescento ainda que tentei equilibrar a balança, colocando alguns argumentos (dois salvo erro) de índole religiosa, sendo que os restantes, na grande maioria são suportados pela razão. Existe também algum apelo ao sentimento da plateia, nomeadamente nos argumentos 7 e 9.
Peço apenas desculpa por não ter o acento circunflexo entre as teclas do meu teclado, pelo que algumas palavras estarão mal escritas...
Um resto de Bom dia para todos voces.
Mauro


Ola professor.
Parece que o Mauro se adiantou e já fez a formulação dos argumentos que em princípio irá expor no debate :)... No entanto, é obvio que não fiquei de braços cruzados hihi:
oLA Mauro! Parabéns pelo excelente trabalho que desenvolveste :D...
Concordo, de todo, com os argumentos que formulaste e penso que serás muito bem sucedido hehe.
No plano da sessão, está a dizer que a parte do debate que irá remeter para a expressão das ideias pessoais, irá ter a duração de 30minutos. Ora, penso que não te podes alongar muito no teu discurso, visto que irão estar presentes 10 escolas... Mas esclarece melhor a situação com o professor Francisco Oliveira.
Argumentos que formulaste:
1- É isso mesmo... Jamais poderíamos pagar a morte com a morte!
2- As consequências que se farão sentir caso optemos pelas soluções de carácter vingativo... Bastante importante ;)!
3- Argumento de cariz religioso que fará por a plateia a pensar, boa !
4- Se me podesses explicar melhor o argumento, agradecia... Por vezes não apanho as coisas à primeira ^^
5- O menosprezo do valor da vida... Uma realidade pertubadora!
6- O erro do Estado matar pessoas, para tentar preservar o bem-estar da sociedade...
7- A promoção da violência...
8- A irreversibilidade da pena de morte... Muitíssimo importante... Fizeste bem em fazer menção ao facto do sistema judicial ter sido criado por "mãos humanas"
9- Esse argumento é a chave de ouro Mauro :D A PENA DE MORTE É UMA VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
Pronto está aí a minha breve apreciação do que apresentaste :).
Queria ainda acrescentar que, no meu ponto de vista, a aplicação da pena capital não é a solução mais acertada, nem a mais sentata. Por mim, deveria-se optar pelo trabalho comunitário. Seria o ponto de equilíbrio entre os criminosos e a sociedade. Estes ajudariam a comunidade a quem viraram as costas...


Eu fui, sou e continuarei a ser contra a pena capital.



Bom trabalho, e FORÇA :D
Abraço
Ricardo





Agora já estou esclarecido relativamente ao ponto 4, pois o Mauro já me enviou um email a explicar melhor:
Olá!
Desde já queria agradecer-te pela apreciação que fizeste do meu trabalho.
Depois, quanto ao facto de não teres percebido o argumento nº 4, não te preocupes,, vou tentar explicar-te da melhor forma. Eu começo a dizer que existem pessoas que seguem normas ou leis, sendo elas religiosas(biblia, corão, torá...), sociais (como a constituição,, o codigo da estrada,, etc) e por vezes morais ou éticos, que são as normas por nós auto-impostas ou simplesmente as normas que nos são transmititdas mas não estão escritas em lado nenhum. Quem segue estas regras à risca,, como se fosse a coisa mais importante no mundo e sem pensar duas vezes,, é normalmente designado de fundamentalista. O que pode advir desta situação é o facto de uma pessoa que tenha uma grande fé e grande obsessão pelas regras ou mandamentos que essa fé tenha (pessoa fundamentalista),, possa preferir comprir essas mesmas regras (como por exemplo aplicar a pena de morte) mesmo que dentro de si sinta que não deva ou não tenha direito de tirar a vida a ninguém, isto é, uma pessoa é quase como que levada a prejudicvar o bom funcionamento das relações entre os homens com base na sua "ganancia" em seguir um conjunto de normas.
Espero ter-te esclarecido,, senão diz-me que eu tento explicar-te melhor.
Boa sorte para amanhã!
Mauro




Relativamente à gravação do documentário, farei os possíveis e (tentarei) farei os impossíveis para entregar para a semana a gravação para a biblioteca.
Até amanhã professor. Amanhã iremos triunfar :D
Abraço
Ricardo

Olá outra vez companheiros ^^
Eu peguei nos argumentos que o Mauro enviou e criei um contra-ataque próprio da Arábia Saudita para cada um deles. Eu envio o doc a todos, em vez de enviar só à Carol e ao stor, pois acho que todos devem de lhe dar uma vista de olhos e também para tentarem arranjar contra-contra-ataques, pois não sabemos se alguma escola vai defender a pena capital na realidade e, se assim for, deveremos de estar preparados para isso.
Até amanhã e que Alá nos acompanhe =)
Nuno

Alssalamualaikum ia Carolina,
concentra-ta na moção, deixa a bandeira com o Afonso!
A propósito dos aspectos formais, não te preocupes, o presidente da mesa dar-te-á a palavra e fará a apresentação! De resto, já sabes: só tens de saudar a assembleia e esperar que Alhaa também esteja contigo, tenho a certeza que sim! Muito importante: tenta dormir bem e toma um pequeno almoço reforçado! Ainda: não te esqueças de imprimir a moção!
Alhaa uakbar!
F.O.

Bom trabalho Mauro,
parecem-me 9 boas razões, e bem desenvolvidas! É preciso, no entanto, estar preparado para o ritmo da pergunta-resposta que poderá surgir a qualquer momento. Não tenho dúvidas que darás conta do recado! Por falar em recado: não te esqueças de lembrar que a posição que sustentas, o abolicionismo, e independentemente de algumas discordâncias que possam existir no modo como ordenariam as diferentes razões, é a mesma de todos os elementos da Padre Alberto Neto ali presentes, professores incluídos! Bom trabalho e até amanhã!
F.O.
p.s. parece-me bem que tenhas deixado para último o argumento da vida!
p.s.p.s. tenta dormir bem e toma um bom pequeno almoço!
p.s.p.s.p.s. não esperem por mim na estação, eu encontro-me convosco e com o professor José Carvalho já na Gulbenkian! No regresso será diferente, fazemos o caminho juntos!

Alssalamualaikum a todos xD
Já acabei a moção e tentei incluir todo o material (precioso) que me forneceram, declaram-se abertas as críticas e sugestões, se possível antes das 22h (tenho andado a dormir muito pouco e não quero ter um ar de zombie amanha...) Peço a todos que levem o material que recolhemos, não falo de argumentos, mas de informação sobre a Arábia Saudita, dados concretos, para na altura do debate, se eu e o Nuno precisarmos de recorrer a informação desse tipo. Vou imprimir três moções, uma para mim, outra para o Nuno e uma para o grupo, mas se quiserem imprimir em casa, força! Assim têm todos o papel quando estivermos a falar.
Allah uakbar!
Carol*

Olá Ricardo,
que mais posso dizer? Tu e o Mauro já disseram tudo! Que bom é ver-vos cooperar Não te esqueças, porém, de imprimir a tua própria lista! Nada garante que não tenhas de intervir também!
Até amanhã,
F.O.

Muito bom, Nuno! É isso mesmo! Temos que estar preparados para qualquer eventualidade! Não te esqueças de dormir bem e de tomar um bom pequeno almoço!
Até amanhã,
F.O.
P.s. Imprime também o contra-ataque!

Shukran uaCarolina!
Boa noite e até amanhã!
F.O.

Alssalamualaikum ia Afonso,
resolveste a questão da bandeira? Inshaalhaa!
Até amanhã,
F.O.

Caros amigos,
amanhã é o grande dia! Queria dizer-vos, por isso mesmo, e independentemente do que vier a acontecer, que só têm razões para se sentirem felizes com o trabalho desenvolvido! Todos! A quantidade de informação que tem circulado, as pesquisas que fizeram, o profissionalismo com que se ouviram e protegeram uns aos outros, os argumentos que redigiram, enfim, o entusiasmo que demonstraram ao longo destas duas semanas, tudo isso é digno de nota! De se lhe tirar o chapéu! De resto, não se verão livres de mim tão cedo! Tenho algumas ideias na manga! Mal posso esperar para partilhá-las convosco e ouvir-vos acerca delas: Inshaalhaa!
Tenham uma noite descansada e até amanhã,
F.O.

É já amanhã colegas! Quero pedir desculpa a todos se por acaso não ajudei tanto quanto devia, eu no fundo sei que podia ter feito mais mas acreditem que não foi por desinteresse, longe disso mesmo! Eu tenho um horário muito cheio, faço os percursos casa-escola e escola-casa de transportes publicos (o que me faz demorar mais tempo), tenho aulas de dança, trabalhos de casa para fazer e olhem, quando se chega ao fim do dia, estar sentado a frente de um computador, a pensar, custa! De qualquer maneira, já sei que o professor Francisco tem mais trabalho para nós e aí prometo que vou dar o meu melhor! Amanhã estaremos juntos mas quero dizer a Carolina e ao Nuno, que eu e penso que todo o grupo, confia neles e acreditamos que nos vão representar bem por isso, só me resta dizer... Até amanhã ;)
Filipa Silva